Campeão desperdiça pontos travado pelo árbitro do jogo
Trio de candidatos à conquista do título sai empatado da abertura da segunda volta, marcada pelo enguiço dos ataques
na etapa complementar, em duas situações de corte da bola com o braço.
O caso mais flagrante de ajuizamento em prejuízo do 1º de Agosto deu-se já perto do final do desafio, quando o árbitro transformou uma infracção dentro da área, logo motivo para a marcação do castigo máximo, em falta normal.
Fora o desacerto da arbitragem, o jogo teve duas fases. Nos primeiros 45 minutos, os rubros e negros, orientados por Zoran Maki, vincaram a vantagem de ter continuado a competir, em acerto de calendário, quando a prova registou a paragem de três semanas, por causa dos compromissos dos Palancas Negras, na Taça Cosafa, disputada até sábado, na África do Sul, com a consagração do Zimbabwe.
A dominar o adversário, o 1º de Agosto controlou o desafio, mas sem acertar na finalização. Sem o nigeriano Ibukun na equipa, o centro do jogo mudou para os flancos, aposta que deu protagonismo a Geraldo, à direita, e Fofó, à esquerda, postura de que resultou a falha do central Josimar, bem aproveitada pelo ataque dos militares, que ganharam vantagem por intermédio de Jacques.
No reatamento, Hélder Teixeira mexeu na equipa e relançou a partida. As entradas de Megue e Maria Pia reequilibraram a disputa a meio campo, situação que deu lugar ao erro da defesa dos Agostinos, castigado com grande penalidade convertida por Yano e consequente expulsão de Bobô, o infractor.