Jornal de Angola

Fifa elege quarteto favorito do Mundial

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O Campeonato do Mundo Rússia' 2018 pode ser o mais imprevisív­el de todas as décadas. Apesar da extensa lista de potenciais vencedores, a discussão sobre os favoritos concentra-se em quatro estrelas.

A selecção brasileira sob a liderança astuta de Tite foi a primeira nação, depois dos anfitriões, a qualificar­se. Os fantasmas de 2014 (1-7) diante da Alemanha foram exorcizado­s. Neymar é o jogador chave, que aos 26 anos tem 54 golos marcados pelo seu país e se aproxima de Romário, Ronaldo e Pelé, os melhores de todos os tempos.

"O Brasil é um dos favoritos, pelo futebol apresentad­o, desempenho e resultados. Somos uma das equipas que pode ganhar o troféu", Tite.

A França conta com um elenco repleto de talentos individuai­s. Pogba, Griezmann, Mbappe e Dembele elevam as expectativ­as. Se Deschamps estabelece­r uma fórmula que mostre o melhor destas estrelas, ele pode tornar-se o terceiro homem depois de Mário Zagallo e Franz Beckenbaue­r a conquistar o título como treinador e jogador.

Antoine Griezmann é a estrela mais cintilante e provou ser dinâmico e mortal. "Temos muita ambição. Mas a Espanha, Alemanha e Brasil estão à nossa frente", Deschamps.

Manter o ceptro é difícil. A Alemanha conta com um grupo de jogadores que é possivelme­nte mais forte do que o de 2014. Mesut Ozil, em dia sim, é forte defensor da Alemanha de Low. Ozil tem sido criticado nos últimos anos por sua inconsistê­ncia, mas ele permanece talentoso e criativo. Se os alemães pretendem manter o troféu, precisam contar com o ajudante rei em seu melhor momento.

"A Alemanha será caçada como nunca, e forças quase sobre-humanas serão necessária­s se quisermos nos tornar campeões mundiais novamente", Joachim Low.

A Espanha mistura heróis da equipa que conquistou três grandes títulos consecutiv­os entre 2008 e 2012, com uma nova geração de jogadores. David Silva é veterano com mais de 100 internacio­nalizações e membro da geração de ouro da Espanha.

Aos 32 anos, ele é uma das estrelas indiscutív­eis da selecção, com performanc­es brilhantes e cinco golos durante a classifica­ção.

"Temos as maiores ambições. Mas chegamos ao Mundial sentindo-nos humildes e querendo provar a nós mesmos que somos capazes ", Julen Lopetegui.

Messi reencontra adeptos na Rússia

Spasiba, Messi! Um dos grandes nomes do Mundial apareceu ontem em público na Rússia pela primeira vez. Em momento raro da preparação, a Argentina, por exigência da Fifa, fez o treino aberto ao público à tarde em Bronnitsy e todos os olhares concentrar­am-se no camisola 10.

Os trabalhos à porta aberta são uma raridade na equipa de Sampaoli para o campeonato. Desde o desembarqu­e em Moscovo, sábado, realizou dois treinos, o primeiro na tarde de domingo após ter sido anunciado o cancelamen­to e outro “surpresa” na manhã de ontem. O silêncio, entretanto, permanece.

Desde que deixaram Buenos Aires, no fim de Maio, ninguém concedeu entrevista colectiva. Os treinos em Barcelona foram quase todos à porta fechada, com raros dias de acesso aos jornalista­s por 15 minutos. A última vez que Messi sentiu o carinho do público foi na vitória, por 4-0 diante do Haiti, a 31 de Maio, na Bombonera.

Quatro dias antes, a preparação foi aberta ao público no estádio do Huracan. O recolhimen­to é justificad­o pelas turbulênci­as que acompanhar­am os "hermanos" na caminhada até à Rússia. Além da classifica­ção suada na última jornada, a selecção alvicelest­e sofreu duas baixas de vulto, Romero e Lanzini.

Por outro lado, envolveu-se em polémica ao cancelar o amistoso com Israel, por questões de segurança, após protestos pró-Palestina. Nos momentos de paz e retiro, Sampaoli ainda testou visando a estreia no Mundial sábado, diante da Islândia, no estádio do Spartak, em Moscovo.

Ontem, Biglia e Salvio foram testados nas posições de Lo Celso e Mercado. Caballero, Salvio, Otamendi, Rojo e Tagliafico, Mascherano e Biglia, Meza, Messi, Di Maria e Agüero foram os titulares.

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