África do Sul dividida sobre a reforma agrária
O Presidente da Síria, Bashar al-Assad, acusou o Ocidente, em particular o Reino Unido, os Estados Unidos e os seus aliados, de serem os principais responsáveis pela guerra civil na Síria que entrou, em Março, no seu oitavo ano.
Numa entrevista ao Daily Mail, Assad afirmou que, se não fosse a interferência dos países ocidentais, o seu Governo já teria conseguido ter derrotado os grupos rebeldes e terroristas, terminando, desta forma, a guerra. “Eu sempre disse que em menos de um ano nós conseguiríamos resolver este conflito, não é complicado”, começou por dizer. “Por isso, pensamos que quanto mais avançarmos política e militarmente, mais o Ocidente, especialmente os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, vão tentar prolongar o conflito e dificultar uma solução para os sírios”.
Relativamente às acusações de utilização de armas químicas em Douma, que levou, em Abril, o Ocidente a bombardear posições estratégicas das forças governamentais, Bashar al-Assad considerou tudo uma encenação e acusou o Ocidente de apoiar grupos terroristas.
“O Reino Unido apoia publicamente os Capacetes Brancos que pertencem à Al-Qaeda”, denunciou Assad. “Nós estamos a combater os terroristas e esses terroristas são apoiados pelos Governo britânico, francês, americano e pelas suas marionetas”, afirmou.
O Chefe de Estado sírio deixou ainda críticas particulares ao Reino Unido e a Theresa May, acusando a primeira-ministra britânica de mentir e de prosseguir uma política colonialista na Síria.
“Isto é uma política colonial, é assim que a vemos, e não é nova. Eles (Reino Unido) nunca mudaram a sua política, que existe desde o século XX”, disse o Presidente sírio, acusando o Reino Unido, França e Estados Unidos de invadirem o país, ao contrário da Rússia e do Irão que, garante, foram convidados a ajudar a Síria.