Comunicação no sector deve ser mais dinâmica
A máquina de comunicação do sector da Energia e Águas deve ser mais dinâmica, com a divulgação dos avanços e o reconhecimento das dificuldades, declarou ontem, em Luanda, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
Ao falar no seminário metodológico sobre normas de auscultação para Comunicação Pública sobre serviços de electricidade e água, o governante sublinhou que ter uma comunicação eficiente e antecipada evitará certamente a especulação e o boato.
De acordo com João Baptista Borges, falar com a verdade não torna as instituições fracas, nem significa que sejam incompetentes, mas é importante saber comunicar, estar à frente da informação, porque a falta dela é que alimenta a descrença e especulação.
Na visão do ministro, no mundo da comunicação do século XXI, onde as redes sociais vão tomando o espaço da imprensa tradicional, é necessário que área de comunicação e informação adapte a sua estratégia de comunicar para que a informação flua utilizando essas novas vias.
Entretanto, o ministro da Comunicação Social, João Melo, afirmou que as instituições públicas precisam de se antecipar às eventuais comunicações negativas que pairam no ar sobre si, para minimizar as reacções prejudiciais da sociedade, recomendou ontem, o ministro da Comunicação Social, João Melo.
Para o efeito, segundo o ministro, as instituições, sejam elas ministérios, empresas ou outras, precisam de se organizar, programar e planificar a comunicação institucional, prevendo neste processo um orçamento, já que as acções de comunicação têm custos.
João Melo, que falava no mesmo avento, aconselhou os gestores a se prepararem para as crises que muitas vezes afectam a imagem das instituições que dirigem.
Por seu lado, o secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, disse que existe crise de comunicação no Ministério da Energia e Águas, porque os seus serviços estão expostos às inúmeras reclamações, em alguns casos justas e noutros injustas.