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SINDICATOS GUINEENSES CONFIRMAM GREVE GERAL DE TRÊS DIAS
A União Nacional dos Trabalhadores da GuinéBissau (UNTG) confirmou, em comunicado, a realização uma greve geral que dura até amanhã para reivindicar um reajuste salarial nos funcionários da função pública guineense. A decisão de manter a greve foi anunciada após a realização, na semana passada, de um encontro de negociação com o Governo guineense.
A central sindical pretende o cumprimento da nova grelha salarial já promulgada pelo Presidente da República e que visa, segundo a UNTG, reajustar o salário dos funcionários, que passadas quase duas décadas não beneficiaram de promoções na carreira nem de aumentos salariais. No comunicado distribuído à imprensa, a UNTG apela aos trabalhadores guineenses para se “manterem firmes e serenos na luta e defesa dos seus legítimos interesses.
LÍDER REBELDE ACEITA NEGOCIAR COM O PRESIDENTE
O líder rebelde sul-sudanês manifestou ontem a disposição de negociar com o eterno rival, o Presidente Salva Kiir, após ter reunido com Raila Odinga, nomeado mediador pelo mandatário queniano, Uhuru Kenyatta. “Algo vai mudar, tive um frutífero encontro com Raila Odinga”, disse Machar na sua conta Twitter, no termo da reunião com o enviado queniano, cujos dotes de negociador foram elogiados durante o processo para criar uma frente unida ao Presidente Kenyatta, com quem se reconciliou em Março último, após uma larga disputa pelo poder. Enquanto isso, a Autoridade InterGovernamental para o Desenvolvimento da África Ocidental emitiu uma declaração a expressar o desejo de que o encontro ocorra antes de 1 de Julho próximo. Por seu turno, o Governo sul-sudanês manifestou a sua aprovação ao encontro bilateral, condicionado ao patrocínio da IGAD. O Sudão disponibilizou a sua capital para o encontro, mas porta-vozes de Machar apressaram-se a desmentir.