Aberto inquérito à morte de menor
O Hospital Geral de Benguela abriu, segunda-feira, um inquérito para apurar a causa da morte de uma criança de 5 anos, cuja família admite ser resultante de negligência da unidade hospitalar.
“Não se compreende a forma como faleceu o nosso ente querido. Notamos que houve má-fé por parte dos técnicos da saúde, o que deixanos bastante revoltados” disseram os familiares.
Familiares da vítima sustentam que a criança morreu por falta de oxigénio no hospital, mas o porta-voz da unidade hospitalar descartou esta hipótese, embora tivesse havido uma rotura na linha de transportação de oxigénio a partir da fábrica, problema solucionado com recurso a botijas existentes em stocks.
Aldemiro Cussivila informou que a criança apresentava um quadro clínico preocupante e que tudo foi feito para a salvar “mas, infelizmente, acabou por falecer”.
“O hospital não ficou sem oxigénio, por terem sido tomadas medidas, como o recurso a botijas existentes em stock, para salvar a vida da menor e de outros pacientes acamados”, salientou o porta-voz, que disse ter “a rotura sido reparada no domingo à noite”.
“Não é verdade que tenha faltado oxigénio no Hospital Geral de Benguela, porque se tivesse faltado os danos seriam incalculáveis”, declarou o funcionário. Quando a fábrica de oxigénio entra em manutenção, as alternativas são asseguradas, um trabalho que é feito com prontidão pelo Hospital Geral de Benguela, garantiu Aldemiro Cussivila.
O porta-voz lamentou a morte da criança e reafirmou que a abertura do inquérito vai determinar as causas.“É importante que se faça um inquérito para determinar a causa”, disse.