Agente da Polícia deve ser exemplo contra corrupção
Os efectivos da Polícia Nacional foram exortados ontem, em Luanda, a não confundir rigor e firmeza com arrogância e prepotência, durante a actuação policial em várias missões baixadas superiormente.
A advertência foi feita pelo segundo comandantegeral da Polícia Nacional, o comissário-chefe Salvador José Rodrigues durante a cerimónia que marcou o 22º aniversário da Polícia Fiscal e do encerramento do 7º curso de Fiscalização Externa Tributária, que decorreu sob o lema “Com rigor, disciplina e controlo, reforcemos a fiscalização externa no quadro do alargamento da base tributária da AGT contribuindo para a arrecadação de receitas para o OGE”.
Salvador Rodrigues disse que sempre que os agentes tiverem de intervir em situações adversas, deverão, antes, procurar as soluções, primando pela compreensão e interacção com os cidadãos, de forma a não desvirtuar à imagem da Polícia Nacional.
A Polícia Nacional, continuou, deve-se afirmar como verdadeiro partícipe no combate à corrupção e pautar a sua actuação por uma digna prestação de serviço público, referindo que quem usa farda tem a obrigação de ser digno e a dignidade não tem preço.
O segundo comandantegeral da Polícia Nacional felicitou aquele órgão pela passagem do 22º aniversário e pelo facto de ter reforçado a sua capacidade operacional, com a formação especializada de que tem vindo a proporcionar aos seus efectivos.
O comissário-chefe considera uma mais valia para a corporação, os 193 efectivos que ontem encerraram o 7º curso de Fiscalização Externa Tributária, na medida em que permitirá melhorar o desempenho durante o cumprimento das missões.
Salvador Rodrigues lembrou que, desde a sua fundação, há 22 anos, a Polícia Fiscal tem-se destacado no cumprimento das missões de fiscalização aduaneira no apoio à Administração Geral Tributária (AGT).
A Polícia Fiscal, disse, possui atribuições específicas de fiscalização externa tributária, presença em todas as repartições fiscais e edifícios tributários. Acrescentou que actua como agente de autoridade e é o elo mais forte na gestão operacional, na execução dos programas da (AGT), sobre a potenciação do sistema de arrecadação de receitas, dando combate cerrado às infracções tributárias e a evasão fiscal.