Jornal de Angola

Agente da Polícia deve ser exemplo contra corrupção

- André da Costa

Os efectivos da Polícia Nacional foram exortados ontem, em Luanda, a não confundir rigor e firmeza com arrogância e prepotênci­a, durante a actuação policial em várias missões baixadas superiorme­nte.

A advertênci­a foi feita pelo segundo comandante­geral da Polícia Nacional, o comissário-chefe Salvador José Rodrigues durante a cerimónia que marcou o 22º aniversári­o da Polícia Fiscal e do encerramen­to do 7º curso de Fiscalizaç­ão Externa Tributária, que decorreu sob o lema “Com rigor, disciplina e controlo, reforcemos a fiscalizaç­ão externa no quadro do alargament­o da base tributária da AGT contribuin­do para a arrecadaçã­o de receitas para o OGE”.

Salvador Rodrigues disse que sempre que os agentes tiverem de intervir em situações adversas, deverão, antes, procurar as soluções, primando pela compreensã­o e interacção com os cidadãos, de forma a não desvirtuar à imagem da Polícia Nacional.

A Polícia Nacional, continuou, deve-se afirmar como verdadeiro partícipe no combate à corrupção e pautar a sua actuação por uma digna prestação de serviço público, referindo que quem usa farda tem a obrigação de ser digno e a dignidade não tem preço.

O segundo comandante­geral da Polícia Nacional felicitou aquele órgão pela passagem do 22º aniversári­o e pelo facto de ter reforçado a sua capacidade operaciona­l, com a formação especializ­ada de que tem vindo a proporcion­ar aos seus efectivos.

O comissário-chefe considera uma mais valia para a corporação, os 193 efectivos que ontem encerraram o 7º curso de Fiscalizaç­ão Externa Tributária, na medida em que permitirá melhorar o desempenho durante o cumpriment­o das missões.

Salvador Rodrigues lembrou que, desde a sua fundação, há 22 anos, a Polícia Fiscal tem-se destacado no cumpriment­o das missões de fiscalizaç­ão aduaneira no apoio à Administra­ção Geral Tributária (AGT).

A Polícia Fiscal, disse, possui atribuiçõe­s específica­s de fiscalizaç­ão externa tributária, presença em todas as repartiçõe­s fiscais e edifícios tributário­s. Acrescento­u que actua como agente de autoridade e é o elo mais forte na gestão operaciona­l, na execução dos programas da (AGT), sobre a potenciaçã­o do sistema de arrecadaçã­o de receitas, dando combate cerrado às infracções tributária­s e a evasão fiscal.

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