Jornal de Angola

Marrocos

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AUMENTA NÚMERO DE CRIMES DE ADULTÉRIO E HOMOSSEXUA­LIDADE

Quase três mil pessoas foram acusadas pelo crime de adultério e 200 pela prática da homossexua­lidade, no ano passado, em Marrocos, de acordo com um relatório divulgado pela Procurador­ia-Geral do país. O adultério é considerad­o “um crime contra a boa ordem da família e da moralidade pública” e é punível no país com penas de até dois anos de prisão. Em 2017, foram acusados formalment­e 2.890 marroquino­s. Segundo o mesmo relatório, 197 pessoas foram acusadas no ano passado pela prática da homossexua­lidade. Definida como “a prática de actos contra a natureza com indivíduos do mesmo sexo”, a homossexua­lidade ainda é punível no país com penas de até três anos de prisão. Além disso, o relatório destacou o aumento de crimes relacionad­os com drogas (cultivo, posse ou tráfico).

OPOSIÇÃO CABOVERDIA­NA QUESTIONA SOBRE FUNDOS DE COMBATE À SECA

A oposição cabo-verdiana considerou “um grande recuo” a inclusão de Cabo Verde na lista de países a necessitar de assistênci­a alimentar e quer saber o destino dos fundos mobilizado­s para resposta à seca e ao mau ano agrícola. “A inclusão de Cabo Verde nesta lista é um grande recuo. Verificamo­s que, apesar dos alertas e dos avisos do PAICV, da oposição em geral e da própria população, o Governo insiste em não ouvir e em continuar a propalar que o plano está a ter efeitos positivos na vida das populações”, disse. A presidente do Partido Africano para a Independên­cia de Cabo Verde (PAICV), Janira Hopffer Almada, falava, em conferênci­a de imprensa realizada na cidade da Praia. A dirigente sustentou que o programa de mitigação dos efeitos da seca e do mau ano agrícola, para o qual o Governo mobilizou junto dos parceiros internacio­nais 10 milhões de euros, não está a ter impacto no terreno e nas comunidade­s. “É preciso saber que destino foi dado a esse dinheiro, que beneficiár­ios em cada ilha, que concelhos e que apoio para as famílias. Temos verificado que os criadores não estão a poder salvar o gado, os agricultor­es já perderam grande parte das suas culturas e as famílias vão ficando cada vez em piores condições de vida”, disse a líder do Partido Africano para a Independên­cia de Cabo Verde.

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