Biocom vende açúcar no mercado retalhista
A Companhia de Bioenergias de Angola (Biocom) pretende expandir o comércio do açúcar a todo o país, com a venda de pequenas quantidades aos agentes económicos locais, anunciou o director adjunto da companhia.
Luís Júnior. que falava na terça-feira, em Malanje, durante um encontro com os agentes económicos, esclareceu os moldes de aquisição do açúcar produzido pela Biocom, vendido a um preço de 7.500 a 7.800 kwanzas o saco de 50 quilos, abaixo dos nove ou dez mil a que é vendida essa quantidade de açúcar importado.
Luís Júnior indicou que a unidade industrial produziu, nos últimos cinco meses, 15 mil das 100 mil toneladas previstas para a este ano, uma produção que “vai ser comercializada por empresas do município de Cacuso, para potenciar o comércio retalhista e expandir o produto a vários pontos do país”.
O açúcar da Biocom, da marca Kapanda, começou a ser comercializado em 2016 em grandes superfícies comerciais, cobrindo 30 por cento das necessidades do mercado interno.
No encontro, os comerciais aplaudiram a iniciativa da Biocom, por abrir novas perspectivas de negócios para os operadores económicos e fomentar o crescimento da economia local.
A Biocom alcançou, no ano passado, 58 mil toneladas de açúcar, contra as 63 mil inicialmente previstas, segundo o director-geral adjunto da unidade fabril que produz, igualmente, energia eléctrica e etanol.
A energia produzida é injectada na Rede Nacional de Distribuição (RNT) enquanto o etanol é destinado, principalmente, às empresas de produção de bebidas. O projecto está implantado numa área de 81.201 hectares, 11.055 dos quais estão reservados à preservação da fauna e flora e 70.102 mil à produção agrícola, prevendo-se, até 2022, data da sua maturidade, atingir a produção de 256 mil toneladas de açúcar.