Já há dinheiro para obras
MINISTRO DA CONSTRUÇÃO VISITOU VÁRIOS PROJECTOS
As obras públicas que se encontram paralisadas vão ser retomadas em breve, anunciou ontem em Luanda, o ministro da Construção, Manuel Tavares de Almeida. O ministro, que falava à imprensa depois da visita efectuada a alguns projectos em curso na capital, garantiu que “há disponibilidade financeira para conclusão dos projectos”. O governante visitou as zonas das Encostas da Boavista e do Sambizanga, Casa de Reclusão, Rua Soba Mandume, Gajajeira, Ngola Kiluange e obras de recuperação da ponte do Panguila/Kifangongo. A maior parte das obras visitadas está paralisada por falta de pagamentos aos empreiteiros. O projecto de reabilitação das cinco estradas que envolvem as ruas da Brigada, Soba Mandume, rua D do Benfica, Patriota/Talatona e Ramal do Bom Jesus, todas elas, estão concluídas em 50 por cento.
O ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida, garantiu ontem que as obras paralisadas em Luanda retomam em breve.
Manuel Tavares de Almeida, que falava à imprensa depois de visitar obras em curso na capital, afirmou que “há disponibilidade financeira para conclusão dos projectos”.
A visita efectuada ontem pelo ministro serviu para constatar o andamento das obras que estão a ser feitas para melhorar a circulação das principais vias de Luanda, valas de drenagens e recuperação de espaços de lazer e cultura.
As obras constatadas foram nas zonas das Encostas da Boavista e do Sambizanga, Casa de Reclusão, Rua Soba Mandume, Gajajeira, Ngola Kiluange e obras de recuperação da ponte do Panguila/Kifangongo.
“Está garantida a activação das linhas de financiamento destes projectos e vão ter o ritmo normal de construção”, disse Manuel Tavares de Almeida.
A maior parte das obras visitadas pelo ministro da Construção e Obras Públicas estava paralisada por falta de pagamentos aos empreiteiros. O projecto de reabilitação das cinco estradas que envolvem as ruas da Brigada, Soba Mandume, rua D do Benfica, Patriota/Talatona e Ramal do Bom Jesus, todas elas, estão concluídas em 50 por cento, e o prazo de conclusão final está previsto para Dezembro deste ano.
O coordenador do projecto das cinco estradas, Milton Cerveira, disse que, para a conclusão das obras, tudo depende da disponibilidade financeira. O projecto está orçado em mais de 31 milhões de dólares. Museu da Libertação O futuro Museu de Luta de Libertação, apresentado pelos técnicos da obra no local, está a ser erguido nas instalações da Fortaleza de São Francisco do Penedo ou ex-Casa da Reclusão Militar de Luanda. A obra está orçada em mais de 37 milhões de dólares. A ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, garantiu que as obras estão no bom caminho. “Viemos analisar o projecto com os técnicos do Ministério da Construção e da Cultura, para, de uma forma colegial, encontrar a melhor forma de conclusão do projecto. Este espaço será de memórias, sobretudo, para aqueles que lutaram pela libertação do nosso país”, disse. Ponte do Panguila A circulação na ponte do Panguila (Kifangongo) vai ser reaberta nos dois sentidos na próxima sexta-feira, após um trabalho provisório de emergência feito, que provocou a sua interdição ontem, das 21h até às 5h da manhã de hoje.
Segundo o ministro, após este período, o Governo vai abrir um concurso público para empresas que pretendam apresentar propostas para a construção definitiva de uma nova ponte.
“Até à próxima sexta-feira, o trabalho provisório de recuperação da ponte estará concluído e a sua reabertura será restabelecida à normalidade. Em relação à nova ponte, vão ser construídas duas pontes, cada com duas faixas de rodagem cujas propostas de empreiteiros já existem”, disse.
Manuel Tavares de Almeida afirmou que existem no país cerca de nove mil pontes e todas têm de ter um programa de manutenção corrente. “A situação que ocorreu com a ponte do Panguila aconteceu por falta de acompanhamento e monitoramento da infraestrutura”, disse.
O ministro garantiu que a ponte do Kifangongo está, do ponto de vista da estrutura, em boas condições, mas ainda assim vai beneficiar de uma intervenção na sua plataforma, por ter sido desgastada com o tempo, por isso é necessário fazer a protecção das suas armaduras. O Jornal de Angola apurou no local que, neste momento, a ponte do Panguila está apenas em condições de suportar 80 toneladas, mas a circulação continua.
“Não temos outra hipótese se não parar tudo. Estamos a utilizar, com alguma prudência, a ponte. Recomendamos que passe um camião de cada vez e que se aproveite também a ponte da linha férrea como alternativa nas horas de maior fluxo no trânsito”, referiu.
O engenheiro civil da construtora Mota Engil Fernando Ribeiro garantiu que a ponte será reaberta até sexta-feira e que a empresa já avançou com a proposta de começar a construir as novas pontes.
O projecto do Governo contempla a construção de duas pontes, com duas faixas de rodagem cada, num prazo de seis meses. A ponte liga Luanda-Panguila-Bengo a outras províncias do Norte do país, como Uíge e Zaire.
A ponte sobre a lagoa do Panguila foi construída em 1968 e concluída em 1972, para suportar veículos menos pesados.
“Está garantida a activação das linhas de financiamento destes projectos e vão ter o ritmo normal de construção”, disse Manuel Tavares de Almeida