Empresas exportam madeira
As três empresas de Cabinda legalizadas para exportar madeira foram autorizadas a retomar as suas operações ainda dentro desta semana, noticiou ontem a Angop com base em declarações do ministro do Comércio, Joffre Van-Dúnem.
O ministro deu essa informação no final da sua visita de dois dias a Cabinda, acrescentando que a Abílio de Amorim, Huafeng e Maria Natália Amorin (MNBA) podem retomar a actividade de exportação antes impedida.
Joffre Van-Dúnem disse que “há uma orientação para as empresas que estão legais e que não têm nenhum problema possam apresentar os documentos exigidos para exportar e continuarem a operar normalmente ainda no decorrer desta semana”.
Essa informação foi dada, nesta terça-feira, num encontro entre o ministro e os madeireiros da província de Cabinda, durante o qual a exportação de madeira foi o assunto que mais mereceu discussão, tendo o ministro explicado que “houve a necessidade de reger, orientar e controlar o sector, para que, de forma legal, todos pudessem encontrar as melhores soluções visando a obtenção de divisas devido à crise que o país atravessa”.
Disse ainda que é imperioso o controlo efectivo da madeira, porque ao exportar, o país também tem que ter algum benefício e não havia nenhum. A legislação prevê que a qualidade, tamanho, forma de corte e transportação obedecem algumas normas e estas não estavam a ser respeitadas. “Tornouse necessário fazer um estudo e avaliar quais as medidas a implementar e essas estão a ser implementadas, mas já há uma orientação para as empresas regulares que não têm nenhum problema para apresentarem os documentos exigidos a fim de continuarem a actividade de exportação.
Para além das três empresas legalizadas para exportar madeira a partir de Cabinda, existem em Cabinda 13 outras empresas legalizadas, apenas para o corte. As vendas ao estrangeiro foram interditadas há seis meses.