País tem capacidade para elevar a produção
Angola não tem problemas de investimentos e tem capacidade de elevar a produção de petróleo aos níveis acordados pela OPEP, declarou sexta-feira, em Viena, Áustria, o titular do pelouro, Diamantino Azevedo.
O ministro dos Recursos Minerais e Petróleo proferiu estas declarações em entrevistas às agência de notícias especializadas em economia “Bloomberg” e “Thompson Reuters”, no dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu reverter os cortes na produção, aumentando-a em um milhão de barris por dia.
Este aumento vai abranger a OPEP e dez outros parceiros, incluindo a Rússia, e reverte a redução na produção acordada no fim de 2016 por 24 produtores de petróleo que representam mais de 50 por cento da oferta mundial.
Em Dezembro, a OPEP e parceiros tinham decidido uma ampliação dos cortes de produção para de 1,8 milhões de barris por dia (bpd) até ao final deste ano, o que obrigava Angola a reduzir a extracção em 78 mil bpd com efeitos desde 1 de Janeiro de 2017, para um limite de 1,673 milhões de barris diários.
Dados publicados pela OPEP há pouco mais de uma semana, indicam que, em Maio, a produção petrolífera angolana recuperou o equivalente a 14 mil bpd face ao mês anterior.
O último relatório mensal daquela organização indica que Angola atingiu, naquele mês, uma produção diária média de 1,525 milhões de barris de crude (após revisão da OPEP ao relatório de Abril), com dados baseados em fontes secundárias.
Durante todo o ano de 2016 e até Maio de 2017, Angola liderou a produção de petróleo em África, posição que perdeu desde então a favor da Nigéria. A produção naquele país foi condicionada entre 2015 e 2016 por ataques terroristas, grupos armados e instabilidade política interna que actuam sobretudo em regiões ricas em petróleo.
O presidente do Conselho Escolar do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnologias de Jiangsu disse também que técnicos da instituição estão a apoiar um projecto agrícola no município da ChicalaCholohanga, na província do Huambo, enquanto no domínio da formação nove angolanos frequentam cursos diversos na China.
Ji Wenlin esclareceu que no encontro com governador da província recebeu informações sobre o Planalto Central, principalmente sobre as suas terras, bastante aráveis, onde se pode investir em grande escala na actividade agropecuária.
“A província possui solos aráveis e recursos hídricos que podem viabilizar a implementação