Bela Makaya promete lançar segundo disco
O arrependimento e a devoção a Deus são alguns dos temas abordados no segundo disco da cantora gospel Bela Makaya, ainda sem título, que deve ser lançado no final deste ano, em Luanda.
Sete anos depois de ter apresentado, na portaria da Rádio Ecclésia, o seu primeiro disco intitulado “Paz em Angola”, a cantora volta à ribalta. Agora mais madura, do ponto de vista de vocalização e de conceitos musicais por estar a frequentar alguns cursos de canto, Bela Makaya disse que o disco vai contar com a participação de alguns músicos conceituados do género musical gospel.
O trabalho inclui oito temas de gospel produzidos em Angola, no estúdio Além Kassa, cantados em kikongo, umbundu, quimbundo e português. “Este é um trabalho que estou a preparar com bastante afinco e dedicação por forma a conseguir romper fronteiras e levar a palavra do Senhor através das minhas canções.” A cantora explicou que foram escolhidos como temas promocionais “Miscelânea”, “Nzola”, “Mzambi” e “As Aves Adoram Cantar”, que já têm tido a aceitação do público, fundamentalmente de cristãos. “Estou a procurar fazer um trabalho com uma base instrumental bastante sólida, para superar e corrigir as falhas do primeiro disco.”
Um maior investimento financeiro, lembrou Bela Makaya, pressupõe também maior envolvimento do mecenato, o que lhe permitiria em curto espaço de tempo colocar o disco no mercado, porque só precisa de um patrocinador para a produção final do álbum. “Sabemos que o país está a atravessar alguns problemas financeiros o que tem também inibido os empresários a uma maior aposta neste campo artístico”, lamentou. Natural do Uíge, Makaya Harieth João Nsingui, mais conhecida por Irmã Bela, começou a cantar nos coros da Igreja Católica. O dia-a-dia dos refugiados nos campos de concentração em Angola é foco de uma exposição colectiva dos fotógrafos Colin Delfosse, de nacionalidade belga, e do inglês Griles Duley, que está patente ao público na galeria do Memorial Dr. António Agostinho Neto (MAAN), em Luanda.
A exposição reúne um conjunto de 31 fotos que ilustram a alegria de um menino com uma bola feita de saco de plástico e corda em pleno século XXI, meninas a saltarem corda feita de pano, famílias recémtransferidas do centro de recepção de Caconda para o assentamento de refugiados do Lóvua, na Lunda-Norte, mulheres a carregarem os seus pertences para a nova morada e o artista congolês alegrando multidões de crianças asiladas, após terem fugido
As imagens expostas espelham ainda a alegria que muitos refugiados vindos de alguns países vizinhos vivem, assim como mostram uma realidade contrária daquilo que se diz que os refugiados onde são asilados vivem sacrificados. A exposição fotográfica “Refugiados