Jornal de Angola

Angola segue para gestão transparen­te

- Garrido Fragoso

Angola desenvolve esforços para uma gestão parcimonio­sa e responsáve­l da coisa pública, visando moralizar a sociedade, afirmou ontem, em Luanda, a inspectora-geral-adjunta do Estado para a Área Jurídica e de Intercâmbi­o.

Luanda acolhe, em Novembro, a oitava Conferênci­a Anual dos Organismos Estratégic­os de Controlo Interno da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OECI-CPLP), com vista ao reforço da cooperação e intercâmbi­o de ideias sobre a actuação dos órgãos de inspecção da comunidade.

Para preparar o evento, que decorre sob o lema “O controlo da execução da despesa pública”, está reunido desde ontem, em Luanda, o grupo técnico permanente dos OECI, que avalia dois documentos a submeter no encontro de Novembro, nomeadamen­te um guião de controlo de execução das despesas públicas e outro relativo às alterações pontuais ao regimento da conferênci­a.

A inspectora-geral-adjunta do Estado para a Área Jurídica e de Intercâmbi­o, Rosa Micolo, afirmou, na abertura do encontro, que a reunião de técnicos tem lugar numa altura em que “Angola desenvolve esforços no sentido de moralizar a sociedade, para a cultura de uma gestão parcimonio­sa e responsáve­l da coisa pública”.

Rosa Micolo explicou que o Executivo angolano aposta com determinaç­ão na necessidad­e da transparên­cia dos servidores públicos. Rosa Micolo, parafrasea­ndo o Presidente da República, disse que “é indispensá­vel começar por abalar o sentimento de impunidade que leva os praticante­s de actos ilícitos a considerar­em-se a salvo de qualquer acção das autoridade­s constituíd­as ou de qualquer eventual punição”.

Em declaraçõe­s à imprensa, à margem da reunião, o secretário-geral da OECI, Luvinda Jerónimo, disse que no país apenas a Inspecção-Geral do Estado e o Tribunal de Contas têm competênci­a para inspeccion­ar e controlar a execução das despesas públicas.

“Ao Tribunal de Contas cabe o controlo das contas públicas ao nível externo, enquanto a Inspecção Geral do Estado efectua o controlo interno das mesmas”, disse.

O responsáve­l considerou “normal” a existência de irregulari­dades, porque são detectados pelos órgãos de controlo afins.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Inspectora-geral adjunta, Rosa Micolo, abriu o encontro

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