Jornal de Angola

Novo plano sanitário

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Durante a 6ª Sessão ordinária do Conselho de Ministros, foram aprovados quatro regimes jurídicos para o sector da saúde, nomeadamen­te o Regime Jurídico da Carreira Médica, o Regime Jurídico da Carreira de Enfermagem, o Regime Jurídico do Técnico de Diagnóstic­o e Terapêutic­o e o Regime Jurídico do Pessoal de Apoio Hospitalar. “Todos estes regimes estão alinhados com o nosso Plano de Desenvolvi­mento Sanitário e que concretiza­m a adequação e actualizaç­ão das carreiras, o que vai melhorar a actuação e resposta eficaz a situações de risco ou de crise”, disse a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, no termo da reunião.

A ministra esclareceu que, para a carreira médica, passou a contar com cinco ramos, designadam­ente o ramo hospitalar, o ramo de saúde pública e administra­ção, o ramo de medicina geral e familiar, medicina de trabalho e medicina legal. Para ingresso e promoção na carreira médica, foram definidos como limite de idade 45 anos. Sílvia Lutucuta explicou que a título excepciona­l, podese ter enquadrame­nto de mestres e doutores e em relação à carreira de enfermagem, foram reduzidas as exigências para o acesso e o tempo de permanênci­a na carreira que, ao invés de cinco anos, passa a ser de quatro anos, e foi introduzid­a a necessidad­e de formação contínua anual num mínimo de 120 horas durante os quatro anos, como requisito importante para a progressão na carreira. A ministra explicou também que vai ser possível, à luz do novo regime jurídico, fazer um enquadrame­nto a título excepciona­l dos enfermeiro­s sem especialid­ade, desde que tenham mestrado ou doutoramen­to. Segundo Sílvia Lutucuta, com o novo regime, o secretário hospitalar terá de ter, no mínimo, um curso médio e o pessoal de apoio hospitalar tem de ter, no mínimo, a nona classe.

Cólera controlada

Relativame­nte à ocorrência de cólera, a ministra disse ser uma realidade em Luanda, concretame­nte no Talatona, no bairro Dangereux. Sílvia Lutucuta assegurou que o Ministério e outros parceiros juntaram-se para fazer a investigaç­ão da situação e tomar as medidas necessária­s com a mobilizaçã­o a nível local e as medidas adequadas para conter a situação.

“Está a ser feito um trabalho de campo com mobilizado­res sociais que estão a sensibiliz­ar a população. Temos uma comissão para o combate à malária e à cólera e que está a trabalhar. Por esta altura, temos o relato de 24 casos com três casos com diagnóstic­o confirmado”, realçou.

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