Senegal a um empate dos oitavos-de-final
O último representante africano vai em busca do apuramento para a fase seguinte frente a Colômbia
Depois da vitória sobre a Polónia (21) e o empate com o Japão (2-2), o Senegal tenta hoje às 15h00, na Arena de Samara, diante da Colômbia, garantir a presença africana nos oitavos-definal do Mundial de futebol em curso na Rússia.
A derrota da Nigéria face à Argentina (1-2), na terça-feira, e a eliminação antecipada do Egipto, Marrocos e Tunísia fazem dos Leões da Teranga a última esperança do continente, em conseguir ter um representante na fase a eliminar.
À entrada da última jornada do Grupo H, Japão e Senegal lideram a classificação, com 4 pontos cada, enquanto a Colômbia é terceira, com 3, à frente da Polónia, única selecção da série que não pontuou.
Ambas selecções têm quatro golos marcados, tendo os senegaleses consentido três e os colombianos apenas dois. Na última vez que se defrontaram, em Maio de 2014, numa partida de preparação para o Mundial desse ano, Colômbia e Senegal empataram a dois golos, após vantagem de 2-0 dos sul-americanos, na primeira parte, com os africanos a igualarem na etapa complementar.
Coincidências à parte, o Senegal volta a entrar para a derradeira jornada da fase preliminar de um Campeonato do Mundo com quatro pontos, contra um oponente sul-americano, tal como aconteceu na edição de 2002, numa organização conjunta do Japão e da Coreia do Sul, tendo, na ocasião, garantido a qualificação após empate a três golos, numa partida que o actual seleccionador senegalês Aliou Cissé teve o privilégio de jogar.
Agora nas vestes de treinador, Cissé revela maior ambição. “Trabalhamos muito e, nesta altura, precisamos de apenas um ponto para a continuarmos em prova. Esta geração de jogadores merece ir muito mais longe nesta competição”, disse.
Do lado contrário, os pupilos de Jose Pekerman reconhecem a qualidade dos jogadores africanos, responsáveis pela sua eliminação no Mundial de 1990, por via dos Camarões, após prolongamento. O médio Juan Cuadrado destaca a necessidade de manter o espírito de equipa, diante de jogadores muito fortes e rápidos. “Buscamos os pontos-chave, onde podemos enfraquecê-los e atacar forte”.
À mesma hora, em Volgogrado, no estádio com o mesmo nome, o Japão, líder do grupo, defronta a Polónia, última classificada. Depois de duas derrotas, diante do Senegal e da Colômbia, os polacos lutam apenas pela honra, consumada que está a eliminação. Por seu turno, os japoneses precisam de pontuar, para não correr riscos e assegurar melhor cruzamento, em termos teóricos, na fase seguinte.