Melhores do mundo saem de cena
Croácia e Dinamarca protagonizam o segundo duelo de maior cartaz no estádio Nizhny Novgorod
As selecções de Espanha e da Rússia discutem hoje, às 15 horas de Angola, o passe de acesso aos quartos de final do Mundial, em jogo marcado para o estádio Olimpiyskiy Luzhniki.
Num duelo em que ambos os conjuntos estão cientes de que não dispõem de margem para erro, sob o risco de perderem o “comboio” para os quartos de final, espera-se por uma intensa disputa pela posse de bola mas, sobretudo, pelas oportunidades de golo.
Diante de uma Espanha que está na “mó de cima”, ao conjunto da Rússia exige-se uma resposta à altura das expectativas criadas. Ou seja, os donos da casa estão proibidos de vacilar, perante um adversário teoricamente mais forte.
Os adeptos russos esperam, por isso, que a selecção às ordens de Stanislav Cherchev faça do factor casa uma importante “arma” para a concretização dos objectivos definidos na competição.
Aos anfitriões exige-se que sejam capazes de imprimir maior dinâmica às jogadas, mas também que não deixem de prestar especial atenção ao sector defensivo, para evitarem riscos desnecessários. Porque, do outro lado do relvado estará um adversário com créditos firmados no ataque.
Habituada a exibir um futebol que preenche todos espaços, a Espanha entrará neste duelo com intenção de tomar conta da posse de bola. Aliás, este é um dos principais aspectos que potencia o conjunto espanhol.
Fernando Hierro considera o jogo de extrema importância para os objectivos da equipa neste Mundial, razão pela qual voltará a povoar o seu meiocampo com as principais unidades, sendo a destacar a presença de Iniesta, Lucas Vasquez e Isco, juntando arte e engenho às jogadas da equipa. No ataque, Diego Costa é o suspeito do costume.
Face a estes argumentos, não se adivinha fácil a tarefa da defensiva russa, de tentar neutralizar ou reduzir a eficácia do ataque espanhol. A ver vamos, como Stanislav Cherchev montará a sua muralha defensiva, para conseguir anular as principais unidades do ataque espanhol, ou evitar que seja submetido a intensos e largos períodos de pressão.
Quanto às equipas prováveis, a Espanha pode sair a jogar com De Gea; Ramos, Piqué, Carvajal, Jordi Alba; Iniesta, Sergio, Lucas Vasquez, Isco, Silva e Diego Costa. Já a Rússia deve jogar com Akinfeev; Kutepov, Ignashevich, Fernandes, Zhirkov; Gazinskii, Zobnin, Samedov, Dzagoev, Golovin e Smolov.
Ainda hoje, às 20 horas de Angola, Croácia e Dinamarca medem forças no estádio Nizhny Novgorod, focados igualmente nos quartos de final.
Por um lado pode-se atribuir algum favoritismo aos croatas, face ao brilhante percurso protagonizado na fase de grupos, em que não perderam nenhum jogo. Por outro, deve-se contar com uma reacção positiva do conjunto dinamarquês.
Até aqui, a Dinamarca deixou a imagem de uma selecção que privilegia muito o jogo pelos flancos, a aproveitar a velocidade dos seus extremos. O seleccionador Age Hareide tem às ordens um conjunto que vale muito mais pelo colectivo, que propriamente pelas individualidades. Não tendo executantes que se destaquem individualmente, os dinamarqueses apostam muito na força colectiva, para chegarem aos quartos de final.
Ainda assim, desta equipa da Dinamarca deve-se registar um nome: Delaney. É pelos seus pés que passam todas as jogadas da equipa e, seguramente, pesará sobre si a responsabilidade de tornar o jogo da equipa muito mais fluido.
Mesmo não sendo um jogador carismático, ou que dê muito na vista, caso tenha espaços, o camisola 8 da selecção dinamarquesa pode representar um elemento de constante preocupação para os croatas. Sempre que tem a bola, o futebol da equipa é muito mais intenso e produtivo.
A Croácia deve jogar com Subasic; Vida, Lovren, Vrsaljko e Strinic; Rakitic, Modric, Rebic, Kramaric e Perisic. Do lado da Dinamarca podem alinhar Schmeichel; Christensen, Kjaer, Dalsgaard e Delaney; Eriksen, Kvist; Sisto, Jorgensen e Yurari