Companhias são parceiras em programas sobre educação
A Cabinda Gulf Oil Company, subsidiária da Chevron em Angola, e a Sonangol anunciaram sexta-feira um acordo de constituição do Programa de Revitalização de Angola (PRA), avaliado em 38 milhões de dólares (9.472 milhões de kwanzas) a serem empregues em programas de desenvolvimento sócio–económico do país, sobretudo nos domínios da saúde e educação.
“Como resultado do bónus social atribuído no momento da entrega do Bloco 0, este programa tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento sócio-económico da população, com destaque para as vertentes da saúde e educação”, refere um comunicado da petrolífera norte-americana enviado ao Jornal de Angola.
O comunicado acrescenta que, com esses valores, a estrutura de gestão, composta por representantes do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, Sonangol e CABGOC, vai coordenar, analisar e seleccionar os projectos a serem desenvolvidos em diferentes províncias.
O presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino, é citado no comunicado a afirmar que 20 milhões (4.985 milhões de kwanzas) vão beneficiar os hospitais do Neves Bendinha e de Oncologia, ambos em Luanda, o do Huambo, bem como a maternidade do Lubango, recebendo cada cinco milhões (1.246 milhões).
O director-geral da Cabinda Gull, J. Baltz, referiu que o PRA representa a materialização efectiva dos objectivos que a companhia partilha com o Governo, parceiros e comunidade, no âmbito da responsabilidade social.
“A multinacional norteamericana está em Angola há mais de 60 anos. A sua subsidiária é a operadora de duas concessões: Bloco 0, onde tem como parceiros a Sonangol Pesquisa e Produção, Total Petroleum Limitd (Francesa) e ENI (Italiana), companhias a que se junta a portuguesa Galp, no Bloco 14. Até a gora, a CABGOC e seus parceiros nos Bloco 0 e 14 investiram mais de 210 milhões de dólares no desenvolvimento comunitário.