Jornal de Angola

Al-Qaeda reivindica ataque contra quartel

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O grupo Nusrat reivindico­u ontem o ataque armado contra o quartel-general da força militar G5 do Sahel no centro de Mali, que matou pelo menos seis pessoas.

As fortes explosões ocorreram no bairro administra­tivo de Sévaré, perto da cidade de Mopti, no centro do país. Às explosões iniciais seguiuse um tiroteio com armas automática­s, que forçou os residentes da área a permanecer­em fechados em casa durante várias horas à espera do fim do conflito.

Esteéoprim­eiroataque­contra o G5, uma força militar conjunta composta pelo Mali, Níger, Mauritânia, Burkina Faso e Chade, que visa lutar contra os “jihadistas” e, depois de atravessar uma fase embrionári­a, começou a aumentar a sua actividade nos últimos meses.

Este ataque surge quatro dias após uma reunião entre os líderes do G5 e o Presidente francês Emmanuel Macron no contexto dos preparativ­os para a Cimeira da União Africana.

Na quinta-feira, a Organizaçã­o das Nações Unidas (ONU) estendeu para mais um ano o mandato da Minusma, que conta com 15 mil efectivos militares e polícias, na missão de paz com maior taxa de mortalidad­e.

Para lutar com mais eficácia contra os grupos “jihadistas”presentes nas suas fronteiras, os Estados da região (Mali, Mauritânia, Burkina Faso, Níger e Chade) formaram o G5 Sahel, que depois da sua fase inicial tinha começado a aumentar a actividade nos últimos meses.

Entre Março e Abril de 2012, o Norte do Mali caiu nas mãos de grupos extremista­s com ligações à rede al-Qaeda.

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