Professores sem salários continuam a reivindicar
Os professores desactivados há três meses do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE), na província da Huíla, continuam a reivindicar a reposição das suas avenças.
O grupo de contestatários conta com o apoio do Sindicato Municipalde Professores,numa altura em que alguns docentes assolados pela falta de salário estão a vender vários bens para sobreviverem.
Em face das reivindicações apresentadas a várias endidades de direito na província, a Administração Municipal do Lubango convocou o Sindicato de Professores, direcções de escolas, Direcção das Finanças e o Gabinete da Educação, Ciência e Tecnologia.
No encontro, o representante das Finanças, Osvaldo Yacomba, disse que uma das condições para o reenquadramento dos funcionários no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado é a entrega de todos os documentos solicitados pelas Finanças. O responsável frisou ainda que existe “falta de articulação entre o sector da Educação e o Ministério das Finanças”. Os professores dizem que já remeteram todos os documentos solicitados às direcções das escolas, que por sua vez os encaminhou ao Gabinete Provincial da Educação, para fazer chegar ao Ministério das Finanças.
“Não é possível que decorridos três meses ainda vem o Ministério das Finanças pedir-nos documentos. Já entregamos os que faltavam, mas ainda assim não estamos a ver solução”, desabafou um professor, visivelmente aborrecido.