Senegal acolhe o nono Fórum Mundial da Água
Nona edição do Fórum visa aproximar políticos, decisores e partes interessadas no tema de todo o Planeta
ministros, deputados, autarcas e presidentes de câmaras municipais participem activamente do Fórum, troquem experiências e conhecimentos e mobilizem a si mesmos em prol do uso racional da água e a segurança hídrica global”, disse o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga.
O Conselho Mundial da Água entende que assegurar o abastecimento hídrico significa aumentar os fluxos financeiros para a infra-estrutura da água, reforçar a governação e a gestão eficiente e desenvolver o conhecimento e a capacidade. para encontrar soluções para os desafios mais urgentes do planeta relacionados com a água.
Criado pelo Conselho Mundial da Água, o Fórum Mundial da Água coloca o recurso no cerne do desenvolvimento global, representando uma chamada para a acção.
Por dentro
O Fórum Mundial da Água é uma Organização internacional fundada em 1996, com sede permanente na cidade de Marselha, na França, enquanto o Conselho Mundial da Água é uma organização internacional que reúne 400 instituições relacionadas à temática de recursos hídricos em aproximadamente 70 países. O Conselho é composto de representantes de governos, da academia, sociedade civil, de empresas e organizações não-governamentais, formando um significativo espectro de instituições relacionadas com o tema água.
Já o Fórum Mundial da Água contribui para o diálogo do processo decisório sobre o tema em nível global, visando o uso racional e sustentável deste recurso.
Pela abrangência política, técnica e institucional, o Fórum tem como características principais, a participação aberta e democrática de um amplo conjunto de actores de diferentes sectores, traduzindo-se em um evento de grande relevância na agenda internacional.
O Fórum é organizado de três em três anos pelo Conselho Mundial da Água, juntamente, com o país e a cidade anfitriã.
O encontro decorre numa altura em que 319 milhões de habitantes da África Subsaariana não têm acesso á água potável e cerca de 700 milhões não contam com saneamento básico seguro, enquanto as necessidades de segurança hídrica no continente são as maiores a nível global.