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Força especializada para a protecção de individualidades protocolares assinalou sábado 25 anos desde a sua criação
A Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares (UPIP) na província da Huíla carece de quadros para fazer uma cobertura total e eficiente dos postos e objectivos estratégicos, declarou, no Lubango, o comandante da Unidade, superintendente-chefe António Quituxi.
Discursando na cerimónia comemorativa do 25º aniversário da UPIP, assinalado sábado, o superintendentechefe acrescentou que, no domínio dos recursos humanos, o quadro de pessoal ainda é insuficiente, porque o número actual de efectivos ainda não satisfaz, para garantir uma eficiente protecção e segurança de entidades protocolares, locais de trabalho e instalações residenciais. A Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares na Huíla precisa também de instalações adequadas, pelo facto de as actuais instalações não serem “compatíveis com as novas exigências”, disse António Quituxi.
O superintendente-chefe deu ênfase às melhorias registadas no controlo dos efectivos e na mudança de mentalidade com a elevação dos níveis de protecção e segurança das individualidades protocolares, uma realidade resultante da execução de programas de formação, educação jurídica, preparação contínua e permanente dos efectivos.
O segundo comandante provincial da Polícia Nacional para a Ordem Pública na Huíla, superintendentechefe Florêncio Ningui, insistiu na necessidade de haver um trabalho eficiente, a fim de reduzir o risco de atentado contra individualidades protocolares.
Florêncio Ningui declarou que o actual momento exige uma mudança de atitude dos efectivos e lembrou ser também prioridade da corporação o combate ao nepotismo, à corrupção e de outras práticas que mancham o bom nome dos órgãos do Ministério do Interior.
Malanje
Em Malanje, o segundo comandante provincial da Polícia Nacional para a Protecção e Intervenção, subcomissário José Muanda, renovou o compromisso da corporação em travar comportamentos desviantes que “alguns efectivos insistem em praticar em detrimento dos objectivos e da imagem da Polícia Nacional, em particular, da pátria, no geral.”
O subcomissário José Muanda discursou no acto comemorativo do 25º aniversário da Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares (UPIP), no qual destacou a importância da unidade, cuja missão é “servir os interesses do Estado.”
José Muanda assegurou que tudo tem sido feito pela Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares (UPIP) para garantir a segurança das entidades protocolares da província de Malanje. No discurso, o subcomissário pediu aos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - para continuarem a cooperar e a coordenar com a Polícia Nacional o cumprimento dos deveres para com a pátria.
O subcomissário José Muanda informou que o Comando Provincial da Polícia Nacional em Malanje perspectiva um conjunto de acções voltadas para a melhoria do serviço da Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares, uma das quais é a continuidade dos programas de formação dos efectivos, para estes corresponderem às exigências da actual conjuntura do país.
O comandante da UPIP em Malanje, superintendente Luís António, defendeu a criação de programas de formação, visando a actualização dos conhecimentos dos efectivos.
Cunene
No Cunene, o segundo comandante da Polícia Nacional, sub-comissário António Alberto “Poeira” exortou os efectivos da Unidade de Protecção das Individualidades Protocolares (UPIP) a aperfeiçoar cada vez mais os métodos de protecção e segurança pessoal, para que possam estar sempre em condições de abortar qualquer acto atentatório da integridade física dos assegurados.
Ao discursar nas comemorações do 25º aniversário da UPIP, o responsável indicou que a tarefa atribuída a este órgão é complexa e exige a cada um dos efectivos muita disciplina, espírito de missão e rigor, de modo a frustrar quaisquer actos que atentem contra as individualidades protocolares e dos órgãos de soberania.
Para manter estes níveis, disse, devemos continuar a aperfeiçoar os métodos que regem as normas de protecção e segurança pessoal, cuja base é a formação contínua e preparação dos efectivos.
Polícia Nacional quer travar comportamentos desviantes de alguns efectivos que mancham a imagem da corporação