Empresários têm encontro com Governo
O Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) para o período de 2018-2022 é hoje apresentado à classe empresarial pelo ministro de Estado Manuel Nunes Júnior.
O Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) para o período de 20182022, principal instrumento de planeamento de médio prazo do Executivo, é hoje apresentado à classe empresarial, em sessão a ser orientada pelo ministro de Estado para o Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
A decorrer no anfiteatro do MAPTSS, sito no Bungo, próximo a UNICARGA, a sessão marca o arranque de um ciclo de apresentações a decorrer até sextafeira. Além da classe empresarial, o plano é apresentado, igualmente, a representantes de missões diplomáticas acreditadas em Angola, na quarta-feira, e, na sexta-feira, a parceiros de cooperação e instituições multilaterais.
As organizações da sociedade civil foram as primeiras a ter contacto com o documento, no dia 20 de Junho. O programa do Ministério da Economia e do Planeamento reserva, igualmente, uma sessão de apresentação a profissionais da comunicação social, dia 5 de Julho, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, em Luanda.
O Ministério da Economia e Planeamento disponibilizou ainda, para o público, versões editadas, em impresso e versão digital, do documento que vai orientar a acção governativa no período de 2018-2022.
Integrada na Estratégia de Longo Prazo “Angola 2025”, o plano vai orientar a aplicação de um conjunto de políticas que garantam a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida das famílias angolanas, além de promover a desconcentração e a descentralização territorial e criar condições para dinamizar a competitividade territorial.
O Executivo espera ainda, com as acções constantes no plano, estimular a cidadania e a participação das populações na vida democrática do país, valorizar a capacidade empreendedora e da inovação, além da criação de emprego.
Em termos de meta no domínio económico, o Plano prevê um crescimento de 5,5 por cento, para o qual concorrerá o sector não petrolífero, onde pontificam os sectores da agricultura, construção, indústria transformadora, pescas e o sector de serviços.
Para o sector social, o plano prevê, que no fim do período, se verifique alguma elevação do peso do orçamento destinado aos sectores da saúde, que deve passar de 8 por cento para 15 por cento, e a educação de 12 por cento para 20 por cento.
O Plano Nacional de Desenvolvimento comporta, igualmente, acções para a melhoria do sistema de ensino, a começar pela qualidade dos próprios professores. No documento, uma atenção especial é dada à actividade docente, com medidas pertinentes para o aumento da sua formação e remuneração.
Recentemente, o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, realçou a importância da qualidade do professor no programa do Executivo. “Sem professores de qualidade, dificilmente iremos ter um ensino de qualidade”, afirmou, para acrescentar que, no mundo moderno, o principal factor produtivo já não são as máquinas, nem mesmo o capital financeiro, mas, sim, o conhecimento.
Por essa razão, continuou o ministro de Estado, Manuel Nunes Júnior explicou que um dos elementos que separa os países ricos dos pobres não é tanto a diferença de riqueza nacional, mas, sobretudo, a diferença em termos de conhecimento.
“Por essa razão e para termos mais sucesso, neste mundo cada vez mais competitivo, temos de criar as condições para anular o fosso que nos separa dos países desenvolvidos em termos de conhecimento”, frisou.