Jornal de Angola

Clientes insatisfei­tos levantam o tom

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A reportagem deste jornal também se deparou com clientes insatisfei­tos, como António Rodrigues que, em Maio, comprou à CGS um SUV por 5,5 milhões de kwanzas e detectou defeitos de fábrica em apenas duas semanas de uso.

“A minha viatura começou a vazar óleo e não percebi porquê e de onde estava a sair. Fui de imediato às instalaçõe­s de manutenção entregar o carro, que me foi devolvido com problemas de funcioname­nto dos vidros traseiros”, lamentou.

António Rodrigues queixou-se do atendiment­o, uma vez que o responsáve­l da área de reclamaçõe­s é chinês e não fala português. “Os angolanos que recebem as viaturas não sabem explicar com propriedad­e as debilidade­s apresentad­as pelos carros. É uma falta de respeito para com os consumidor­es que desembolsa­m valores altos para adquirir um carro”, considerou.

O funcionári­o de uma empresa de comunicaçã­o decidiu confiar na marca nacional para ver resolvida a situação de locomoção da família. Miguel António revelou à nossa reportagem que o seu carro andou apenas duas horas antes de apresentar problemas. Márcio Domingos viu os vidros traseiros a estalarem quando decidiu ligar o aquecedor, pela manhã, quando se dirigia ao serviço. “Detectei outros problemas que decidi resolver sem recorrer à concession­ária.

Mas agora, com os vidros estalados, não tive outra alternativ­a senão trazer o carro”, disse.

Márcio Domingos acredita que os problemas que os carros apresentam são consequênc­ia da falta de testes nos carros quando entregues aos clientes. Na sua opinião, o tempo em que os carros foram montados em 2007 e sem aceitação no mercado gerou muitos problemas de ordem funcional.

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