Governo autorizou prospecção de ouro
Um total de quatro novos contratos de investimento mineiro no valor de 9,7 milhões de dólares para a prospecção de ouro numa área total de 5.155 quilómetros quadrados foram atribuídos, pelo Governo, a igual número de concessões nas províncias do Huambo, Huíla e Bengo, segundo despachos assinados em finais de Junho pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo.
Segundo os despachos, numa concessão envolvendo uma área total de 3.212 quilómetros quadrados, com um investimento inicial de 796 mil dólares, situada nas localidades de Candavira e Samboto, município de Tchicala-Tcholoanga, província do Huambo, os direitos mineiros para a prospecção de ouro são atribuídos à Associação em Participação do Projecto Gandavira, constituída pela estatal Ferrangol, com 25 por cento de acções e os privados da Solande com 65 por cento e a MJP, com dez.
Na província da Huíla, a prospecção de ouro vai ser feita numa área de 200 quilómetros quadrados, na localidade de Chimbula, município do Chipindo, com o envolvimento da Associação em Participação do Projecto mineiro do Chibumbula, constituído pela Ferrangol, com 85 por cento, juntamente com as empresas a Zanvula, Cecadiam e Angosam, todas privadas, com uma quota de cinco por cento, prevendose um investimento global de 823 mil dólares (204,3 milhões de kwanzas).
Num outro despacho do ministro dos Recursos Minerais e Petróleos é autorizada a concessão para a prospecção de ouro numa área de 1.738 quilómetros quadrados na comuna do Piri, município dos Dembos, Bengo, pela Associação em Participação do Projecto Bom Jardim, que integra a Ferrangol, com 25 por cento, a Praxis, com 70, e a Lukestico, cinco, totalizando o investimento inicial mais de 7,1 milhões de dólares (1.762 milhões de kwanzas).
Na concessão localizada em Quifuana, numa área de cinco mil quilómetros quadrados, e envolvendo a Associação em Participação do Projecto aurífero Tiandai Mining, constituído pela Ferrangol, com 20 por cento, Tandai Minas (72) e Actus (8,00), também foi autorizada a prospectar ouro prevendo-se um investimento de 963 mil dólares (239 milhões de kwanzas).
Os direitos mineiros de prospecção atribuídos têm a duração de dois anos, mas podem ser prorrogados até ao limite de sete, enquanto a fase de exploração poderá estender-se entre três e 35 anos.
Durante a fase de prospecção, as empresas são ainda obrigadas ao pagamento, como taxa de superfície, do equivalente em kwanzas de cinco dólares por quilómetro quadrado, valor que soube para 10 dólares no segundo ano, 15 no terceiro, 25 no quarto e 35 dólares no quinto.