Ministro quer governos a regularizar os salários
O ministro das Finanças aconselhou, na quarta-feira, os governos provinciais a apurar as razões e ajudar a regularizar a situação dos professores desactivados do sistema de gestão financeira nacional.
Archer Mangueira, que trabalhou na província na terça e na quarta-feira, disse que o problema é solucionado desde que se respeitem procedimentos legais, ou seja, os processos dos docentes em causa estarem completos.
Em declarações aos jornalistas, no final da visita de constatação das obras das infra-estruturas integradas do Lubango, Archer Mangueira sublinhou que enquanto os “desactivados” não completarem os seus processos o salário fica suspenso, pois há possibilidades de alguns serem “fantasmas”.
“Todos os processos estão a ser regularizados entre o sector da educação e as finanças. Mas é preciso assegurar que alguns são professores contratados e que têm os processos por concluir por motivos de vária ordem e outros possivelmente por dupla efectividade.”
De um total de 18 mil professores, na província da Huíla, 1.807 estão desactivados do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE) desde Abril, provocando protestos.
O Governo descartou a possibilidade de atrasos no pagamento de salários de professores que solucionarem o problema, que se arrasta desde Abril último.