Mais de metade dos partos foram feitos em casa
Mais de metade dos partos ocorridos nos cinco anos anteriores ao inquérito de indicadores múltiplos e de saúde (IIMS 2015-2016) ocorreram em casa, com 53 por cento, sendo que 46 por cento tiveram lugar numa unidade de saúde no sector público com 44 e dois no privado.
A percentagem de partos ocorrida em unidades sanitárias nas áreas rurais é de 17 por cento, cerca de quatro vezes inferior à percentagem nas áreas urbanas com 65.
Metade dos partos foi assistida por profissionais de saúde qualificados, dos quais oito por cento por médicos, 20 por enfermeiras e 22 por parteiras.
Cerca de um quarto, 26 por cento dos partos é assistido por amigos e familiares e 10 por cento não é assistido por ninguém.
As províncias do norte, Zaire (86 por cento) e Cabinda (83) apresentam as percentagens mais elevadas de partos ocorridos em unidades sanitárias, Bié (17) e CuanzaSul (20), na região centro sul apresentam as percentagens mais baixas.
O relatório confirma que 13 mil 356 é o número total de nascimentos nos cinco anos anteriores ao inquérito no país.
A percentagem de partos ocorrida em unidades sanitárias nas áreas rurais é de apenas 17 por cento, cerca de quatro vezes inferior à percentagem nas áreas urbanas com 65.
Indica o relatório final do inquérito de indicadores múltiplos e de saúde (IIMS) 2015/2016, lançado pelo Instituto Nacional de Estatística que uma das estratégias nacionais para reduzir a mortalidade materna e neonatal é a realização de todos os partos em unidades sanitárias e assistidos por profissionais de saúde qualificados.
Para garantir assistência de um parto seguro, reduzir riscos, bem como proteger a vida e a saúde da mãe e do recém-nascido é necessário aprimorar a qualidade dos cuidados e as condições de higiene nas unidades de saúde.