Jornal de Angola

Hemoterapi­a sem testes laboratori­ais

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O centro de hemoterapi­a do Hospital Geral de Ondjiva, capital do Cunene, debatese actualment­e com problemas de falta de sangue e de testes laboratori­ais para a realização de doação sanguínea destinada aos pacientes internados na maior unidade sanitária da província. Face a esta realidade, os familiares dos pacientes são obrigados a recorrer a dadores que cobram entre 15 a 20 mil kwanzas por uma bolsa de sangue, bem como a realização de análises laboratori­ais em farmácias pri- vadas, sobretudo os exames da sífilis e as hepatites B e C a dois mil kwanzas.

A par da compra do sangue e teste, os familiares devem pagar igualmente a merenda do dador composta por sumo, água, leite, sandes e ovo estrelado.

Trata-se de uma situação angustiant­e para familiares com baixas condições financeira­s, que se sentem agastados com o problema, uma vez que cabe ao Estado providenci­ar cuidados primários de saúde gratuitos e universais, conforme determina a Constituiç­ão.

O administra­dor do Hospital Geral de Ondjiva, Ildefonso Lucas, disse à Angop que a par da hemoterapi­a, o Hospital Central de Ondjiva enfrenta desde o ano passado dificuldad­es de vária ordem, desde falta de material gastável a reagentes para testes laboratori­ais e medicament­os.

Neste momento, a secção de hemoterapi­a, a única em funcioname­nto na província, regista incapacida­de acentuada para atender a demanda de pacientes.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Centro hospitalar debate-se com falta de material diverso

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