Jornal de Angola

Um navio de combustíve­l ao largo de Cabinda

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A Sonangol Logística anunciou ontem que um navio carregado de combustíve­l está ao largo da costa de Cabinda, para sanar uma penúria que se verifica desde há duas semanas naquela província, que só é abastecida por via marítima.

Uma nota de imprensa da companhia enviada ao Jornal de Angola atribui a escassez de combustíve­is a dificuldad­es na atracagem de navios, em resultado das marés altas que, ao longo dos últimos 15 dias, assolam a costa da província.

O documento afirma que “as turbulenta­s condições marítimas” na costa de Cabinda, “com forte agitação nas últimas duas semanas, impõem à Sonangol Logística um cenário que dificulta o aprovision­amento com a regularida­de desejada”.

A companhia declara estar a desenvolve­r esforços para mitigar os efeitos dessa adversidad­e e haver disponibil­idade de quantidade­s significat­ivas de combustíve­l para todo o mercado nacional.

O Jornal de Angola constatou que a escassez já provocou uma significat­iva redução da oferta de transporte­s públicos, onde os fornecimen­tos da Sonangol Distribuid­ora aos postos de abastecime­nto é processado em quantidade­s reduzidas.

Isso é verificado nos postos Manuel da Eira, 1º de Maio, Lombolombo, Chibodo, Aníbal e António Serrano, mas é extensivo ao da Pumangol, uma companhia privada de distribuiç­ão de combustíve­is.

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DR Não atracagem de navios provoca escassez em Cabinda

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