Resistência croata
A Croácia defronta a França, no domingo no estádio Luzhniky, em Moscovo, na final da 21ª edição do Campeonato do Mundo de futebol, que decorre na Rússia, ao derrotar ontem a Inglaterra, por 2-1, após prolongamento, depois da igualdade a uma bola registada no tempo regulamentar.
Os ingleses adiantaramse no marcador muito cedo, aos cinco minutos, resultado que se manteve até ao intervalo, de uma primeira parte em que os croatas deixaram os ingleses tomarem conta do jogo. A reacção da Croácia só aconteceu na segunda parte, procurando incessantemente o golo da igualdade, ante uma equipa inglesa que parecia satisfeita com a magra vantagem. A selecção croata foi apertando o cerco ao último reduto dos ingleses, pressão que veio a surtir efeito aos 68 minutos, com Perisic a restabelecer a igualdade. Os croatas continuaram a pressionar em busca do golo da vitória, mas a Inglaterra defendeu-se bem até ao final dos noventa minutos.
No prolongamento, a Inglaterra entrou mais afoita e procurou desfazer a igualdade, mas a Croácia, que parecia já algo cansada, reservou a reacção para a segunda parte do tempo extra, onde apareceu outra vez no comando das operações encurralando os ingleses no seu último reduto. Fruto desta avalanche ofensiva, surgiu o golo de Mandzukic, aos 109 minutos. A Inglaterra ainda tentou forçar as grandes penalidades, mas a Croácia soube fechar-se muito bem e conseguiu o maior feito da história do seu futebol, ao qualificar-se pela primeira vez para uma final do campeonato do Mundo.
A Croácia conseguiu, assim, chegar à primeira final de sempre. O mais longe que a Croácia tinha atingido num Mundial remonta a 1998, em França, quando conseguiu o terceiro lugar. Agora, 20 anos depois dessa conquista, os croatas estão na final do Mundial da Rússia, onde vão encontrar a França.