Fundação promove debate sobre a economia informal
Uma mesa-redonda sobre a economia informal em Angola, nos dias 23 e 24 deste mês, constitui o destaque das actividades alusivas ao 20º aniversário da Fundação Sagrada Esperança, que se assinala a 24 de Julho, anunciou ontem, em Luanda, o presidente do conselho de administração da instituição, durante uma conferência de imprensa alusiva à data.
De acordo com Roberto de Almeida, a Fundação Sagrada Esperança presta particular atenção à economia informal, visto ter a compreensão de que, no âmbito da satisfação das necessidades básicas da população, a economia formal (estatal e privada) não se revelou suficiente para cobrir a procura da população por bens e serviços diversos.
Roberto de Almeida realçou que, no mercado angolano, a economia informal conquistou um espaço tão relevante que passou a ter uma importante função social, porque constitui uma fonte estável de rendimento para muitas famílias.
No dia 24 de Julho de 1998, quatro membros responsáveis do MPLA, nomeadamente João Lourenço, actual vicepresidente do partido, Marcelino Tyipinge, Afonso Van-Dúnem “Mbinda” e Maria Mambo Café (os dois últimos já falecidos) assinaram a escritura pública de instituição da Fundação Sagrada Esperança, uma organização privada de direito angolano que prossegue fins não lucrativos de natureza cultural, científica e de solidariedade social, visando contribuir para o desenvolvimento de Angola em vários domínios.