Eliminação da primeira classe está em estudo
José Kuvingua também deu como certos estudos internos da TAAG consagrados à eliminação da primeira classe nos voos da companhia, outra decisão decorrente do plano estratégico apresentado em Junho.
O objectivo dessa decisão é o da redução de custos operacionais, uma variável paralela à da rentabilização no Plano Estratégico da TAAG, lembrou o presidente do conselho de administração da companhia a este jornal.
A transportadora debatese com a prevalência de tarifas que não cobrem os custos operacionais e com uma arreliadora factura relativa aos combustíveis, sendo esta uma das causas que levaram à decisão de estabelecer os estudos para a eliminação desse serviço.
As informações obtidas de outras fontes pela nossa reportagem também dão conta que o serviço passou a estar sujeito a uma fraca procura depois das medidas de restrição económica e orçamental aplicadas pelo Executivo, o que reduziu a taxa de ocupação da primeira classe, geralmente frequentada por funcionários do Estado em deslocações oficiais.
José Kuvingua sublinhou que, desde que a TAAG passou a ter gestão profissional, com conselho de administração liderado por quadros indicados pela Emirates - alguns dos quais permanecem na companhia - o lema da companhia tem sido “rentabilizar sim, mas reduzir os custos”, com o que se procura controlá-los em níveis baixos.