Sector da Indústria reforça participação
O sector industrial do país vai reforçar a participação nas próximas edições da FILDA, para o estabelecimento de mais parcerias e impulsionar economia nacional, declarou a ministra da Indústria, Bernarda Martins, que, em declarações prestada à imprensa durante o certame, manifestou-se preocupada com a fraca representação das unidades fabris angolanas.
“Já tivemos melhores participações em eventos passados e, se falarmos em termos de presença de industriais na FILDA, a deste ano foi reduzida”, reconheceu, acrescentando que está a ser desenvolvido um trabalho para inverter o quadro.
Nesta 34ª edição, o sector da Indústria esteve representada por 38 expositores que, em diversos stands, mostraram produtos dos ramos da alimentação, bebidas, vestuário, equipamentos, mobiliário, material eléctrico, materiais de construção civil e outros.
Dos 38 expositores, destacam-se as empresas Purangol, com a produção de sumos, refrigerantes e água mineral, Angtor (torneiras), Carnes Natura (enchidos e carnes), Flotek (alimentação e agronegócio), Soldomar (indústria piscatória) e Vedatela (produção de arames para vedação).
A Inducabos (cabos e fios eléctricos de baixa tensão), Fabrimetal (unidade que coloca no mercado mais de 53 mil toneladas de aço por ano) também se destacaram entre os expositores.
Associações como a Federação das Associações Empresárias de Luanda (FAEL), virada para a promoção das micro, pequenas e médias empresas, com a formação de empreendedores, e a Associação da Indústria Cimenteira de Angola (AICA), estiveram igualmente presentes na 34.ª edição da FILDA.
Nova panificadora
Uma nova unidade de panificação e pastelaria, da rede de lojas Casa dos Frescos, localizada no Pólo Industrial de Viana, foi inaugurada na quinta-feira pela ministra da Indústria.
Num investimento de cerca de nove milhões de kwanzas, a nova panificadora e pastelaria emprega 115 pessoas, segundo o director de produção, Hugo Rodrigues.
“Tínhamos muitas solicitações para a produção de pão e bolos e não conseguíamos satisfazer. Logo, a nova fábrica vai elevar o fornecimento”, referiu Hugo Rodrigues, explicando que a matéria-prima é adquirida no mercado nacional.
A ministra da Indústria destacou a melhoria na área de panificação e pastelaria, como resultado de algum trabalho de “carácter pedagógico” desenvolvido pelas associações do ramo, que tem resultado na elevação da qualidade e baixa do preço.