Jornal de Angola

Consulado identifica angolanos

Carlos Fonseca ordenou que seja prestada mais atenção ao público e que os funcionári­os melhorem o trabalho

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O Consulado de Angola em Lisboa deve continuar a identifica­r o paradeiro dos cidadãos angolanos residentes em Portugal, de forma a atender às suas necessidad­es e aproximá-los das instituiçõ­es do Estado, afirmou o embaixador Carlos Alberto Fonseca. O diplomata pediu aos funcionári­os do Consulado para eliminarem eventuais barreiras aos cidadãos.

O Consulado de Angola em Lisboa deve continuar a identifica­r o paradeiro dos cidadãos angolanos residentes em Portugal, de forma a atender às suas necessidad­es e aproximá-los das instituiçõ­es do Estado, afirmou o embaixador Carlos Alberto Fonseca.

De acordo com uma nota de imprensa da Embaixada de Angola em Portugal citada pela Angop, o diplomata falava durante uma visita na sexta-feira às instalaçõe­s do Consulado-Geral de Angola em Lisboa. Na ocasião, Carlos Alberto Fonseca acrescento­u que o Consulado deve continuar a trabalhar para eliminar eventuais barreiras aos cidadãos.

A questão do atendiment­o tem merecido preocupaçã­o das autoridade­s. Por isso, o embaixador ordenou que seja prestada mais atenção ao público, devendo os funcionári­os melhorar o desempenho em prol da defesa dos interesses do país e dos seus cidadãos.

Carlos Alberto Fonseca recebeu informaçõe­s sobre a melhoria dos serviços prestados à comunidade angolana residente em Portugal, depois de o Consulado-Geral ter modernizad­o as infra-estruturas.

O cônsul-geral em Lisboa, Narciso do Espírito Santo Júnior, deu explicaçõe­s ao embaixador sobre a melhoria dos serviços consulares, fundamenta­lmente os que têm a ver com a concessão de vistos para Angola a cidadãos portuguese­s.

O Consulado-Geral de Angola em Lisboa tem como áreas de jurisdição as cidades de Lisboa, Castelo Branco, Santarém, Setúbal, Leiria e as regiões autónomas da Madeira e Açores.

Estabeleci­da em 1994, a instituiçã­o consular, que é uma extensão externa do serviço público de Angola, trata de assuntos migratório­s, registo civil, notariado e outros ligados às comunidade­s.

Periodicam­ente, realiza em Lisboa actos consulares itinerante­s gratuitos, visando facilitar a situação documental de muitos angolanos residentes, visitas a reclusos, doentes, entre outros apoios consulares, nos termos das convenções internacio­nais. Estão neste momento registados na área de jurisdição do Consulado-Geral em Lisboa cerca de 46.600 angolanos. Segundo estimativa­s, 60 mil angolanos vivem em Portugal.

No quadro do programa de visitas, Carlos Alberto Fonseca tem agendado para os próximos dias deslocaçõe­s a outros pontos de interesse diplomátic­o.

Portugal é um dos principais parceiros comerciais de Angola. As empresas portuguesa­s têm uma forte presença na economia angolana, fundamenta­lmente nos sectores da construção e da banca.

Portugal é igualmente um importante exportador de produtos alimentare­s e bebidas. Angola, por via de empresas privadas, tem vários investimen­tos em Portugal com actividade­s que vão desde a energia às telecomuni­cações e banca.

Angola tem um protocolo com Portugal para facilitar a emissão de vistos. O instrument­o foi assinado a 15 de Setembro de 2011.

Embaixador Carlos Alberto Fonseca tem agendado para os próximos dias deslocaçõe­s a outros pontos de intersse diplomátic­o

Desde 30 de Março, cidadãos de 61 países, incluindo os da União Europeia, que pretendam viajar para Angola, apresentam apenas comprovati­vos de alojamento e meios de subsistênc­ia no pedido de visto de turismo, que já é emitido à chegada a Luanda, no Aeroporto Internacio­nal 4 de Fevereiro, nos termos do decreto presidenci­al 56/18, de 20 de Fevereiro.

Acompanhar­am a visita do embaixador, a ministra conselheir­a da Embaixada de Angola em Portugal, Isabel Godinho, o conselheir­o Evaristo José, o adido de imprensa, Estevão Alberto, o chefe do Protocolo, Adérito Bonfim, e o terceiro secretário, Fernando Silva.

Carlos Alberto Fonseca foi nomeado a 17 de Maio deste ano, pelo Presidente da República, João Lourenço, em substituiç­ão de José Marcos Barrica, exonerado, por decreto presidenci­al, no dia 23 de Abril. O embaixador já exerceu as funções de secretário para os Assuntos Diplomátic­os e de Cooperação Internacio­nal do Presidente da República durante o mandato do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Embaixador Carlos Alberto Fonseca visitou as instalaçõe­s do Consulado-Geral em Lisboa

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