Reformas económicas são destacadas
O economista-chefe do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), Hippolyte Fofack, disse sábado, em Abuja, que Angola está no bom caminho devido às “reformas corajosas” feitas pelo Presidente João Lourenço, depois de o país ter estado “a sangrar” nos últimos dois anos. “Angola, que sempre foi um bom cliente do banco, está a honrar os compromissos”, disse.
Oeconomista-chefedo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank) disse ontem que Angola está no bom caminho devido às “reformas corajosas” feitas pelo Presidente, depois de o país ter estado “a sangrar” nos últimos dois anos.
“Angola estava a sangrar há um ou dois anos, e chegámos a pensar se iam honrar os compromissos”, considerou o economista-chefe em entrevista à Lusa durante os Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), que terminaram no sábado em Abuja.
“Angola, que sempre foi um bom cliente do banco, está a honrar os compromissos e está outra vez a crescer devido a reformas difíceis feitas pelo Presidente João Lourenço”, disse Hippolyte Fofack, acrescentando: “Chegar ao poder e fazer o que ele fez, a nível pessoal e estratégico, foi notável, é corajoso para um líder e começam-se a ver os resultados no crescimento e no aumento do sentimento empresarial”. O grande desafio para Angola é conseguir “sustentar as reformas, mas tendo em conta o que o Presidente já fez, tomando decisões muito arriscadas logo no princípio, estamos confiantes que está comprometido com a boa governação e vai criar o ambiente certo para o crescimento inclusivo", afirmou o economistachefe na entrevista à Lusa.
O optimismo sobre Angola surge na mesma altura da divulgação de um relatório sobre o comércio intra-africano, que dá conta da necessidade de aumentar as trocas comerciais entre os países africanos para potenciar o desenvolvimento económico.
Desde 2016, o Afreximbank já financiou Angola no valor de 1,4 mil milhões de dólares, a que se juntam mais 2 mil milhões até 2020, sendo 500 milhões desembolsados até final do ano, disse o director do departamento de avaliação do crédito, Samuel Loum, em entrevista à Lusa no sábado.