Tribunal declara tesoureiro inocente por falta de provas
O Tribunal Provincial de Luanda ilibou, na sexta-feira, Gerson Tavares, tesoureiro do BIC, do crime de que era acusado e condenou a 16 anos de prisão três réus, por ter ficado provado o envolvimento no assalto, em 2017, à agência da instituição bancária localizada no bairro Morro Bento.
Os quatro réus foram julgados pela 7ª Secção da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, que decidiu declarar inocente o tesoureiro por não ter ficado provado que tivesse feito parte do grupo que assaltou a agência bancária, de onde foi roubado, à mão armada, um milhão e 600 mil kwanzas.
Foram condenados cada um a 16 anos de prisão os réus Manuel Faustino, Domingos Fonseca e Nelson Sebastião. O tesoureiro foi acusado pelo co-arguido Domingos Fonseca de ter transmitido as informações de que o grupo precisava para assaltar o banco.
O presumível envolvimento de Gerson Tavares foi mencionado por Domingos Fonseca, durante a fase de instrução preparatória, na qual acusou o tesoureiro de ter telefonado para "Assanhado", nome de um dos cinco elementos do grupo que estão em fuga, para dar as coordenadas do interior da agência bancária. Não ficou provado em tribunal que Gerson Tavares se tenha reunido com os outros arguidos para concertar qualquer assalto, nem que tenha feito um telefonema para dar as coordenadas do banco.
No julgamento, os três réus afirmaram que não conheciam Gerson Tavares, uma revelação sustentada ainda por Domingos Fonseca.