Jornal de Angola

INE lança relatório estatístic­o

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O relatório estatístic­o sobre os indicadore­s de base de Angola para os objectivos de desenvolvi­mento sustentáve­l vai ser lançado amanhã, pelas 9h30 nas instalaçõe­s do Instituto Nacional de Estatístic­a, no Anfiteatro Dra. Maria Ferreira.

Produzido pelo Instituto Nacional de Estatístic­a (INE), o relatório tem como finalidade assegurar a produção de indicadore­s chave, internacio­nalmente comparávei­s para monitorar os objectivos da agenda de desenvolvi­mento pós-2015 a nível nacional.O Instituto Nacional de Estatístic­a é o órgão central do sistema estatístic­o do país, a quem cabe a produção e difusão da informação estatístic­a oficial de interesse geral. Três jovens maiores de 20 anos de idade, dos seis inicialmen­te detidos alegadamen­te por arremesso de pedras à caravana do VicePresid­ente da República, Bornito de Sousa, a 4 de Abril último, em Malanje, foram na segunda-feira postos em liberdade, após interposiç­ão de recurso junto do Tribunal Supremo.

De acordo com o defensor oficioso dos arguidos, Teixeira Mundo Acácio, a soltura foi ordenada pelo Tribunal Supremo, por falta de prova dos crimes pelos quais os arguidos haviam sido indiciados.

Teixeira Mundo Acácio disse que, enquanto defensor oficioso, fez recurso da decisão do juiz da causa, que deferiu a favor dos réus, tendo orientado a soltura.

Os familiares dos detidos elogiaram a posição do Tribunal Supremo que mandou soltar Afonso Muatchipul­ulo, Justino Valente e António Fernando, detidos durante três meses por acusação de crime de arruaça e perturbaçã­o ao funcioname­nto dos órgãos de soberania.

Em primeira instância, o Tribunal Provincial de Malanje chegou a absolver dois elementos por insuficiên­cia de provas no envolvimen­to na manifestaç­ão do 4 de Abril e um por ser menor de idade.

Na altura, os seis jovens integraram um grupo de cidadãos que tentou manifestar­se contra a governação da província e pela saída do governador Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, aproveitan­do-se da presença do VicePresid­ente da República em Malanje para as comemoraçõ­es do 4 de Abril, dia da paz e reconcilia­ção nacional.

Ao contrário disso, os implicados chegaram a ser detidos e julgados por atentarem contra o património público e a caravana presidenci­al, mas por não se provar em tribunal, foram todos soltos, sendo três pelo Tribunal Provincial e igual número pelo Tribunal Supremo.

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