PCP reconhece papel da OMA
A Organização da Mulher Angolana (OMA) tem desempenhado um papel relevante na promoção dos direitos das mulheres no país, disse na terça-feira, em Luanda, o membro do se-cretariado e da comissão política do comité central do Partido Comunista Português (PCP), José Capucho.
O político da oposição em Portugal reconheceu o facto em declarações à imprensa à saída de uma visita de cortesia à sede nacional da OMA, onde foi recebido por uma delegação chefiada pela secretária-geral adjunta da organização, Maria Isabel Mutunda.
A deslocação à sede da OMA esteve enquadrada na visita que a delegação do PCP efectua há alguns dias a Angola.
Durante a reunião, as anfitriãs puderam detalhar as diversas áreas onde a organização tem actuado com vista à emancipação da mulher angolana, bem como a melhoria das condições de vida das comunidades a nível das 18 províncias do país, com destaque para as campanhas de aconselhamento jurídico, promoção do empreendedorismo comunitário e alfabetização.
José Capucho mostrou o interesse do seu partido em estreitar os laços de amizade com a OMA, bem como na troca de experiências quanto às autarquias, uma vez que o país estará envolvido nas eleições autárquicas de 2020.
A delegação do Partido Comunista Português encontra-se em Angola desde sábado para uma visita oficial que termina hoje.
A visita efectua-se no quadro do reforço dos laços de amizade e de cooperação entre os dois partidos.
Terça-feira última, o membro da Comissão Política do Comité Central do Partido Comunista Português José Capucho considerou o processo de transição em curso no MPLA de exemplar. Em declarações à imprensa, no final de um encontro com uma delegação do MPLA, chefiada pelo secretário-geral, António Paulo Kassoma, José Capucho considerou o encontro “frutífero”. As delegações dos dois partidos (MPLA e PCP) abordaram questões de carácter político e social.