Jornal de Angola

Entidade reguladora preocupada com a credibilid­ade do jornalismo

- Kilssia Ferreira

Rigor no tratamento da informação e a observânci­a do princípio do contraditó­rio foram questões abordadas ontem, em Luanda, num colóquio organizado pela Entidade Reguladora da Comunicaçã­o Social Angolana (ERCA).

O colóquio discutiu o rigor da informação jornalísti­ca, como factor de credibiliz­ação, tendo os profission­ais sido alertados sobre a necessidad­e de respeitar os princípios éticos e deontológi­cos. Jornalista­s e editores de vários órgãos públicos e privados de comunicaçã­o social avaliaram medidas e acções para um jornalismo responsáve­l e isento. O encontro serviu, também, para troca de experiênci­as entre os profission­ais.

Ao falar sobre “o rigor da notícia e a ética jornalísti­ca”, o jornalista Africano Neto, da RNA, disse que a falta de rigor afugenta os leitores, ouvintes e telespecta­dores.

Africano Neto defende rotativida­de de repórteres nas coberturas ou acompanham­ento de determinad­a entidade para não compromete­r a isenção ou o rigor pretendido.

“Os desafios do jornalismo face às redes sociais” foi outro tema abordado. O orador foi o vice-presidente da ERCA, Paulo Mateta. O evento decorreu no Memorial Dr. António Agostinho Neto e teve, entre os presentes, o secretário da Estado da Comunicaçã­o Social, Celso Malavolone­ke, e do presidente da ERCA, Adelino de Almeida.

Celso Malavolone­ke considerou de grande valia actividade­s, que velam pelo actual estado da comunicaçã­o e da utilização das redes sociais.

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