Jornal de Angola

Pyongyang impõe condição para a reunião de famílias

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A Coreia do Norte anunciou ontem que a próxima reunião de famílias separadas pela guerra na Península, entre 1950 e 1953, pode ficar comprometi­da caso a Coreia do Sul não entregue de imediato alguns cidadãos norte-coreanos, alegadamen­te raptados pelos serviços secretos nos últimos anos.

Um grupo de 12 mulheres norte-coreanas, antigas trabalhado­ras num restaurant­e na China, que se encontra na Coreia do Sul desde 2016, tem motivado vários atritos entre as autoridade­s de Pyongyang e Seul. A Coreia do Norte acusa a Coreia do Sul de ter raptado as mulheres, mas as autoridade­s de Seul dizem que entraram no país de livre vontade. A Coreia do Norte tem usado ao longo dos anos as 12 mulheres como pretexto para impedir a reunificaç­ão temporária de cidadãos maiores de idade que se encontram no Norte separados das famílias desde a Guerra da Coreia.

Deste modo, e apesar do ambiente diplomátic­o sobre o programa nuclear nortecorea­no, Pyongyang através de um “site” de notícias governamen­tal (Uriminzokk­iri) diz que faz depender o próximo encontro de reunificaç­ão familiar, previsto para Agosto, da entrega das 12 mulheres que se encontram na Coreia do Sul.

O ministro para a Unificação do Governo de Seul declinou qualquer comentário sobre as posições da Coreia do Norte dizendo que as mulheres desconheci­am que se dirigiam para a Coreia do Sul quando abandonara­m o território da China.

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DR Muitas famílias estão separadas há mais de cinco décadas

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