Hospital do Cuanhama sem apetrechamento
O Hospital Municipal do Cuanhama, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, cujas obras foram concluídas em 2014, continua a aguardar pelo seu apetrechamento para entrar em funcionamento, o que faz com que a população tenha como alternativa o hospital provincial, causando o seu congestionamento.
A unidade hospitalar, construída no bairro de Ekuma, arredores de Ondjiva, tem capacidade para 70 camas. Além dos programas gerais de saúde primária, vai oferecer serviços de cirurgia, com duas salas de operação, testes de raio X, ecografia e tomografia facial computorizada, bem como serviços de esterilização.
A administradora municipal do Cuanhama, Margarida Ulissavo, disse que as obras do Hospital Municipal do Cuanhama são da responsabilidade do Ministério da Saúde, de quem depende também o apetrecho técnico e material, bem como a instalação de equipamentos.
“Acreditamos que o apetrecho do Hospital Municipal do Cuanhama também foi afectado pela situação económica que o país atravessa”, salientou, tendo acrescentado que, com as melhorias económicas actuais, brevemente poderá ser equipado, a fim de servir a missão pela qual foi edificado.
Margarida Ulissavo sublinhou que, com a nova unidade em actividade, se espera minimizar os problemas de saúde na região, de forma humanizada, onde o foco é a eficiência no atendimento ao paciente e descongestionar o Hospital Geral de Ondjiva, que regista diariamente um elevado número de pacientes.
“Com o novo hospital municipal, poderemos dispersar muitos serviços, até agora prestados unicamente no Hospital de Ondjiva”, disse a administradora.
O Hospital Municipal do Cuanhama foi construído no âmbito de um projecto do Governo central, que visa alargar os serviços hospitalares. Actualmente, o Hospital Municipal do Cuanhama tem as infra-estruturas a degradar-se, pelo facto de não estar em uso e por falta de manutenção.