Guardas prisionais aprimoram conhecimentos
Duzentos e sessenta efectivos do Serviço Penitenciário que durante seis meses participaram no 13º curso básico de Técnica Penitenciária, encerrado ontem em Luanda, foram aconselhados a melhorar os serviços prestados aos reclusos no país.
O director-geral adjunto para a área operativa do Serviço Penitenciário, comissário prisional, Baptista Francisco, disse que os efectivos devem estar munidos de vários conhecimentos para lidar com o trabalho de reabilitação, de oferecer tratamento decente aos reclusos, para lidar com os detidos sem constrangimentos.
Baptista Francisco disse que com a problemática da superlotação, é importante continuar a formar os efectivos no sentido de continuar a proporcionar um atendimento cada vez mais humanizado nas cadeias do país.
O comissário prisional lembrou que “Formar para servir com excelência”, é um lema que inspira os efectivos na criação de mecanismos para melhorar as metodologias de formação e o aprimoramento do plano curricular com a finalidade de se alcançar a excelência.
O director geral do Instituto de Técnica Penitenciário, subcomissário Manuel Fernandes, disse que a excelência no trabalho de reabilitação de reclusos passa também pela dedicação, empenho, disciplina, respeito e humildade por parte dos efectivos no cumprimento das missões.
Manuel Fernandes espera que os conhecimentos adquiridos durante a formação sirvam de ferramenta para o desenvolvimento das actividades de forma coesa nos Estabelecimentos Penitenciários das 18 províncias.
O ciclo formativo que ontem encerrou decorreu num clima de responsabilidade por parte dos efectivos, o que permitiu elevar os níveis de conhecimento na vertente do comportamento reabilitativo, controlo penal, ordem interna e asseguramento do sistema penitenciário interno e externo.
Para Manuel Fernandes, os efectivos devem continuar a fazer esforços no sentido de reabilitar os reclusos em conflito com a lei. “Devemos prestar atenção porque a regeneração do homem privado de liberdade, depende de si próprio e dos efectivos, pelo que a vossa personalidade é muito importante para o processo reabilitativo”, disse.
Chamou a atenção dos efectivos no sentido de velarem pela capacidade de autocontrolo e não se deixar levar pelas más práticas como a corrupção e o nepotismo.