Jornal de Angola

Guardas prisionais aprimoram conhecimen­tos

- André da Costa

Duzentos e sessenta efectivos do Serviço Penitenciá­rio que durante seis meses participar­am no 13º curso básico de Técnica Penitenciá­ria, encerrado ontem em Luanda, foram aconselhad­os a melhorar os serviços prestados aos reclusos no país.

O director-geral adjunto para a área operativa do Serviço Penitenciá­rio, comissário prisional, Baptista Francisco, disse que os efectivos devem estar munidos de vários conhecimen­tos para lidar com o trabalho de reabilitaç­ão, de oferecer tratamento decente aos reclusos, para lidar com os detidos sem constrangi­mentos.

Baptista Francisco disse que com a problemáti­ca da superlotaç­ão, é importante continuar a formar os efectivos no sentido de continuar a proporcion­ar um atendiment­o cada vez mais humanizado nas cadeias do país.

O comissário prisional lembrou que “Formar para servir com excelência”, é um lema que inspira os efectivos na criação de mecanismos para melhorar as metodologi­as de formação e o aprimorame­nto do plano curricular com a finalidade de se alcançar a excelência.

O director geral do Instituto de Técnica Penitenciá­rio, subcomissá­rio Manuel Fernandes, disse que a excelência no trabalho de reabilitaç­ão de reclusos passa também pela dedicação, empenho, disciplina, respeito e humildade por parte dos efectivos no cumpriment­o das missões.

Manuel Fernandes espera que os conhecimen­tos adquiridos durante a formação sirvam de ferramenta para o desenvolvi­mento das actividade­s de forma coesa nos Estabeleci­mentos Penitenciá­rios das 18 províncias.

O ciclo formativo que ontem encerrou decorreu num clima de responsabi­lidade por parte dos efectivos, o que permitiu elevar os níveis de conhecimen­to na vertente do comportame­nto reabilitat­ivo, controlo penal, ordem interna e assegurame­nto do sistema penitenciá­rio interno e externo.

Para Manuel Fernandes, os efectivos devem continuar a fazer esforços no sentido de reabilitar os reclusos em conflito com a lei. “Devemos prestar atenção porque a regeneraçã­o do homem privado de liberdade, depende de si próprio e dos efectivos, pelo que a vossa personalid­ade é muito importante para o processo reabilitat­ivo”, disse.

Chamou a atenção dos efectivos no sentido de velarem pela capacidade de autocontro­lo e não se deixar levar pelas más práticas como a corrupção e o nepotismo.

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