Jornal de Angola

ONG reduzem as actividade­s por causa da crise

- Rodrigues Cambala

Cerca de 70 por cento das organizaçõ­es não-governamen­tais nacionais e estrangeir­as reduziram significat­ivamente a sua actividade no país devido à crise financeira, informou o director-geral do Ipocac - Instituto de Promoção e Coordenaçã­o de Ajudas às Comunidade­s, adstrito ao Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher. Falando à imprensa na reunião com as organizaçõ­es não-governamen­tais, realizada ontem, em Luanda, Lucas Ribeiro avançou que, embora algumas organizaçõ­es continuem a fazer esforço para dar continuida­de à sua actividade, o Estado tem prestado apoio técnico e aconselham­ento para que possam fazer programas exequíveis e direcciona­dos às comunidade­s. “A situação é também difícil para o Estado angolano no que toca à prestação de apoio financeiro, uma vez que essas organizaçõ­es são de carácter filantrópi­co e sem fins lucrativos.

A reunião, aberta pela ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Victória da Conceição, serviu para apresentar o novo paradigma do funcioname­nto do ministério, assim como estreitar a relação com as organizaçõ­es da sociedade civil, religiosas e fundações. Entretanto, o ministério pretende ver direcciona­dos os programas às comunidade­s, já no quadro das estratégia­s de municipali­zação dos serviços sociais.

Para o cumpriment­o deste desiderato, o Executivo quer contar com a parceria das organizaçõ­es, sobretudo naquelas circunscri­ções com mais necessidad­es básicas.

O Iprocaca iniciou o trabalho de mapeamento das áreas com a população vulnerável no sentido de ter o controlo dos programas de assistênci­a social. O Ministério está a implementa­r programas de prestação de apoio à população de alguns municípios.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO| EDIÇÕES NOVEMBRO Ministra disse que o Executivo conta com o apoio dos parceiros

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