Produção de carvão devasta áreas florestais
O abate indiscriminado de árvores para a produção de carvão tem contribuído para a devastação de áreas florestais no Cunene, afirmou ontem, em Ondjiva, o chefe da brigada provincial de Desenvolvimento Florestal (IDF).
Abel Alcino Zamba disse que na província não existe nenhum cidadão licenciado para a produção e comercialização de carvão.
Segundo o responsável, as vias Ondjiva-Xangongo, Cahama-Xangongo, OndjivaCuvelai e a orla fronteiriça são as mais atingidas pelo abate ilegal de árvores para o fabrico de carvão.
Referiu que a acção resulta do pouco poder financeiro de certas famílias que vivem do fabrico do carvão, mas que as zonas devastadas devem ser compensadas com plantação de outras árvores.
Mais de 75 por cento dos habitantes do Cunene, que reside no meio rural, tem na lenha e no carvão fontes de energia para cozinhar. foi alterado. Segundo Helena Pereira, mesmo sem as obras do novo cemitério terminarem, a administração vai criar no local um espaço organizado para que se possam realizar funerais nos próximos tempos.
De acordo com Helena Pereira, em termos de organização, a Administração Municipal de Cazengo está a fazer um estudo de urbanização, com arruamentos, divididos por quarteirões e com as áreas definidas, para facilitar a organização do novo espaço fúnebre.
Às famílias que vão acorrer a este cemitério já não lhes será permitido fazer enterros de forma desorganizada, vai haver rigor, as campas vão ser devidamente identificadas com placas de sinalização”, disse.
A administradora municipal-adjunta disse que estão a ser feitos estudos para apurar a média de funerais realizados diariamente no município de Cazengo, para se determinar o tempo de vida útil do novo cemitério.
“Depois de se determinar o tempo de vida útil do novo cemitério podemos regressar à primeira fase, uma vez que o tempo de permanência dos corpos no solo é de cinco anos. Quando chegarmos ao limite de tempo, teremos a prerrogativa de começarmos a fazer a exumação dos primeiros corpos, para dar lugar a outros”, acrescentou Helena Pereira, para explicar que, tão-logo seja aberto o novo cemitério, o antigo deve ser encerrado e só estará aberto para visitas e homenagens, tal como acontece no cemitério da Kipata.
Só o cemitério do bairro Catome de Cima está aberto para funerais e os demais são utilizados à revelia.