Jornal de Angola

Angola conquista medalha de ouro

Selecção Nacional feminina termina prova com prestação irrepreens­ível, ao vencer por 13-12, o Brasil na final

- Armindo Pereira

A Selecção Nacional de Sub16 de basquetebo­l feminina 3x3 terminou ontem a sua participaç­ão na XI edição dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) com medalha de ouro, após derrotar na final, por 13-12, o Brasil.

O combinado nacional, orientado por Ângela Cardoso, foi o único que terminou o torneio, a decorrer até 28 do corrente em São Tomé e Príncipe, sem qualquer derrota. Na meia-final, disputada duas horas antes, as angolanas triunfaram por 12-7, sobre a equipa da casa.

Ivone António, Sandra Clarisse, Teresa Odeth e Madalena Luzembo levaram a melhor sobre as adversária­s fruto da concentraç­ão nas fases derradeira­s da partida, segundo a apreciação da selecciona­dora nacional.

“Precisámos de olhar para o basquetebo­l 3x3 com outros olhos. Hoje se tornou numa modalidade olímpica. Estas meninas mereceram porque foram as mais regulares ao longo de todo o torneio. Dedico esta vitória a Deus, por nos proporcion­ar este feito, à minha família e a todos os angolanos “, disse a treinadora.

Na disputa para o terceiro lugar, Portugal venceu por expressivo­s 21-8, São Tomé e Príncipe. No atletismo feminino, para invisuais, classe T11, a velocista angolana Regina Dumbo arrebatou três medalhas, nas provas de 100, 200 e 400 metros, disputada na pista do Estádio Nacional 12 de Julho, tendo superado a sua prestação do dia anterior.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Regina não escondeu a sua satisfação e disse que a conquista é fruto do trabalho árduo que realizou ao longo da preparação para a XI edição desta competição.

“Estou muito emocionada, eu sabia que com uma boa preparação seria possível fazer bons resultados. Treinei muito e o resultado se resume nestas medalhas que acabei de conquistar e espero ter ajudada o nosso país no quadro geral de medalhas”, comentou.

Em masculinos, na mesma classe, Augusto Jongolo obteve a medalha de bronze, nos 100 metros. Na segunda prova, a sua prestação melhorou e subiu ao segundo lugar do pódio com a medalha de prata, proeza que repetiu, uma hora mais tarde, desta no salto em cumpriment­o. Saltiano Faria, foi o único angolano a medalhar no atletismo convencion­al, com o terceiro lugar nos 800 metros livres.

O voleibol masculino, ficou com a medalha de prata. A dupla angolana Raul e Mário, não conseguiu passar no teste final diante dos brasileiro­s, Isaac e Felipe, na final disputada na Praia PM, tendo perdido por dois sets a um.

Os sul-americanos venceram o primeiro por 21-10, no segundo, os rapazes de José Maria Quintino conseguira­m levar a melhor, por 21-18, mas faltou fôlego no set decisivo (21-15), apesar do esforço.

O selecciona­dor nacional considera que a medalha de prata vem coroar a dedicação e esforço, numa final contra uma dupla forte. Promete trabalhar para identifica­r outros talentos para a próxima edição.

“Estou feliz, poderíamos ter ficado com o ouro, mas não foi desta. Os miúdos tiveram pouco tempo para adaptação ao voleibol de praia. Trabalhámo­s durante dois meses, ao passo que os nossos adversário­s o fazem desde os oito anos. Vamos continuar a trabalhar com objectivo de fazer melhor na próxima edição”.

Em femininos, a dupla angolana Nelda e Keeth não foram além do terceiro lugar.

Ndilu Mário, chefe da missão angolana, considerou ter sido um dia “muito bom para as modalidade­s”, a julgar pelo número de medalhas alcançadas e espera que o feito do basquetebo­l seja seguido pelo futebol, a terceira modalidade colectiva nesta competição

Ivone António, Sandra Clarisse, Teresa Odeth e Madalena Luzembo levaram a melhor sobre as adversária­s fruto da concentraç­ão nas fases derradeira­s da partida

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DR Equipa orientada pela antiga internacio­nal Ângela Cardoso foi a única invicta na competição

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