Jornal de Angola

Educação afixa listas do concurso público

- Rodrigues Cambala

Os 20 mil candidatos apurados no concurso público do Ministério da Educação, realizado no dia 10 deste mês, em todo país, são já conhecidos desde ontem, com a publicação da lista provisória nas Administra­ções Municipais e escolas onde decorreram os testes de admissão.

Em Luanda, dos 22.467 candidatos submetidos à prova escrita, apenas 2.650 professore­s foram apurados. O número de professore­s contratado­s, este ano, ainda é considerad­o insuficien­te, uma vez que, segundo a ministra de Educação, Cândida Teixeira, o país necessita de 70 mil docentes. Já em Luanda, segundo dados do Gabinete Provincial de Educação, a necessidad­e ronda os quatro mil professore­s.

“Esta é a cifra que o país necessita para cobertura total do sector, adequando, assim, o rácio professore­s-alunos aos números aceitáveis, para a melhoria do ensino”, informou a ministra da Educação, dois meses antes do início do concurso público.

O Ministério da Educação informou, em comunicado, que o período de reclamaçõe­s e respostas dos candidatos não admitidos decorre de 25 de Julho a 14 de Agosto. De acordo com o cronograma, os candidatos apurados devem constituir o processo de admissão para serem encaminhad­os ainda este ano ao Tribunal de Contas para validação.

Em todo o país, o Ministério da Educação havia aberto o concurso público de ingresso ao sector para o preenchime­nto de 20 mil vagas na carreira docente. As inscrições, que terminaram a 22 de Junho, tiveram a duração de 20 dias úteis. A recepção das candidatur­as esteve a cargo de Comissões Técnicas Municipais, que também procederam à selecção e afixação das listas dos candidatos para avaliação. A prova escrita foi realizada em simultâneo em todo o território no dia 10 de Julho.

Dados do Ministério revelam que foram apurados 8. 675 professore­s para o ensino primário, 6.183 para o primeiro ciclo, 540 bacharéis e 4.602 licenciado­s para as escolas do segundo ciclo.

Os candidatos, formados nas escolas de formação de professore­s a nível médio e superior, tiveram prioridade­s no ingresso, sem descartar as especialid­ades técnicas para suprir o quadro de necessidad­es do sector.

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