Novos oficiais das FAA juram lealdade à Pátria
O militar das Forças Armadas Angolanas (FAA) deve ser leal à Pátria, procurando consentir em todo o momento e em qualquer circunstância, os sacrifícios que forem necessários para que a soberania prevaleça intacta, defendeu quarta-feira, no Lubango, o comandante da Região Militar Sul.
O tenente-general Fabiano Hihepa, que discursava no encerramento do II curso especial de formação de oficiais, disse ser preciso que se preserve a unidade nacional e se crie o ambiente ideal para o desenvolvimento do país e das suas instituições democráticas para a protecção das liberdades, paz e da felicidade da população.
“É este espírito que deve nortear-nos sistematicamente, preservando os princípios de comando único e da hierarquia, para a garantia da estabilidade nacional e do progresso social”, destacou o tenente-general Fabiano Hihepa, frisando que as FAA estão hoje cada vez mais apostadas na formação de quadros, visando o aumento da sua capacidade técnicoprofissional, no âmbito da sua estruturação.
Segundo o tenente-general Fabiano Hihepa, a multiplicação, a todos os níveis, das actuais exigências de uma par- ticipação consciente e activa no processo da formação militar deve estar em consonância com um processo de educação que permita o resgate dos valores patrióticos e cívico-morais.
A formação contou com a participação de 102 efectivos e decorreu durante 36 semanas. O curso abordou matérias como “normas reguladoras de disciplina militar”, “de serviço de unidades”, “justiça criminal militar”, “educação jurídica”, “acção psicológica”, “educação patriótica”, “ética de comando e chefia”, “educação ambiental”, “Organização das FAA”, e “direito internacional humanitário”.
O comandante da Região Militar Sul exortou os novos oficiais a elevarem alto o espírito patriótico e sentido de dever, empenho profundo e dedicação em futuras tarefas de formação de quadros das distintas especialidades de armas e serviços.
O comandante da Escola Inter-armas de Sargentos, coronel José de Jesus Ferreira, lembrou que a disciplina é a principal arma das FAA e de uma nação determinada a não perecer. José de Jesus Ferreira disse que deve ser apanágio de cada um dos finalistas o respeito pelosvaloresmoraisepatrióticos da sociedade, protecção e defesa das populações e do património do Estado, lamentando todas as acções que visam desviar a boa imagem do Exército e subverter a ordem institucional vigente no país.