TAAG quer reduzir custos operacionais
A TAAG - Linhas Aéreas de Angola, pretende economizar cerca de um milhão de dólares com a implementação de um conjunto de medidas, visando a redução dos custos operacionais, revelou ontem o presidente do seu Conselho de Administração, José Kivíngua.
O PCA da TAAG, que falava à imprensa no final de uma visita do novo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, à companhia angolana de bandeira, admitiu um conjunto de medidas em execução, com destaque para a redução dos custos operacionais.
Como forma de aumentar a rentabilidade, José Kivíngua apontou a necessidade de se tornar os serviços prestados pela companhia mais atractivos, principalmente no mercado regional, procurando transportar o maior número de passageiros nas rotas intercontinentais, com destaque para Portugal e Brasil.
José Kivìngua não deixou de referir-se sobre o elevado número de trabalhadores que a empresa possui. Face a essa situação, José Kivíngua diz que a direcção leva a cabo um processo, no sentido de se ajustar a força de trabalho às necessidades reais da companhia, sem contudo pensar-se em despedimentos. O gestor revelou que dos mais de três mil trabalhadores, cerca de 1.500 estão prontos para passarem à reforma.
O ministro dos Transportes, acompanhado do seu principal elenco, percorreu ontem todas as áreas da TAAG e depois deslocou-se ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC).
No final da visita, Ricardo de Abreu baixou orientações, no sentido das administrações melhorarem as condições de trabalho, uma vez que as duas instituições ainda funcionam em estruturas físicas e com equipamentos antigos.
O director-geral do INAVIC apresentou ao ministro as necessidades da instituição e, das várias preocupações expostas por Rui Teles Carreira, o destaque recai para a necessidade do reforço da capacidade inspectiva da instituição, para se afirmar como autoridade aeronáutica.
Relativamente ao processo de certificação dos aeroportos, Rui Teles Carreira garantiu que o mesmo já está em curso em dois aeroportos, nomeadamente o de Luanda, que termina em finais do próximo mês, e o de Catumbela, que está em fase inicial.
Apesar de alguns aeroportos não estarem ainda certificados, nada impede que os mesmos operem. Rui Teles Carreira acrescentou que as inspecções regulares feitas pelo INAVIC aos aeroportos garantem segurança nos voos.
O INAVIC tem por finalidade regulamentar, supervisionar e inspeccionar os serviços da aviação civil, visando o desenvolvimento seguro, eficiente e sustentado da aviação em Angola, como Estado membro da Organização Internacional da Aviação Civil. Desde 2008 que o Executivo e outras autoridades competentes dispendem esforços e recursos, visando um cabal ordenamento e supervisão do sector.
Ricardo Viegas de Abreu, que assumiu a pasta de ministro há quase dois meses, em substituição de Augusto Tomás, está, desde o início deste mês, a efectuar um périplo às diversas empresas sob tutela do Ministério dos Transportes. O ministro já visitou a ENANA e o Porto de Luanda e, para hoje, espera-se a sua deslocação à TCUL - Transporte Colectivo Urbano de Luanda e às oficinas da ABAMAT. Amanhã Ricardo Viegas de Abreu vai à sede do Caminho-deFerro de Luanda (CFL). até aqui apenas três organismos do sector da qualidade, concretamente os laboratórios da empresa de construção Mota Engil, de ensaios de testes de materiais de construção e o de aço da fábrica de metal.
Segundo a directora-geral do IAAC, Cláudia Simões, o número ainda não é representativo, porque o processo de acreditação envolve organizações internacionais. “Logo, as três instituições foram avaliadas através de instituições da qualidade que já acreditam a nível da SADC e da Europa, através do parceiro IPAC (Instituto Português de Acreditação) e, a nível do Brasil, do IMETRO.
Para a melhoria da qualidade dos produtos nacionais, o IANORQ tem no seu plano estratégico a implementação de seis laboratórios de calibração, para dar suporte às actividades, no âmbito das suas atribuições.