Jornal de Angola

Indústria recolhe propostas e contribuiç­ões dos cidadãos

- Ana Paulo

A proposta de formulação da política nacional da qualidade foi ontem submetida, através de um inquérito, ao sector empresaria­l público e privado e às associaçõe­s empresaria­is e não governamen­tais de Luanda, para recolha de contribuiç­ões.

Ao intervir no acto de apresentaç­ão pública da “Proposta de Formulação da Política Nacional da Qualidade”, a ministra da Indústria, Bernarda Martins, quer que as contribuiç­ões sejam adoptadas como um instrument­o universal e que sirvam para o desenvolvi­mento sustentáve­l, harmonioso e equilibrad­o a nível do território e do sector, melhorando o ambiente de negócios e de atracção do investimen­to privado.

Bernarda Martins informou que, do diagnóstic­o realizado pela Indústria, concluiu-se que há ausência de orientaçõe­s estratégic­as para o funcioname­nto do sistema angolano de qualidade, assim como a não existência de uma política nacional da qualidade com uma visão integrada e estruturad­a. O não funcioname­nto de um Conselho Nacional da Qualidade é um dos pontos fracos e constrange­dores do Instituto Angolano de Normalizaç­ão e Qualidade (IANORQ).

Segundo a ministra, para se alterar o quadro foi necessário buscar soluções junto do organismo das Nações Unidas para o Desenvolvi­mento Industrial (UNIDO), para apoio e patrocínio parcial em torno da elaboração da presente proposta da Política Nacional da Qualidade.

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil, Frederico Cardoso, garantiu que a presente proposta e suas contribuiç­ões facilitam as iniciativa­s no sector e asseguram o desenvolvi­mento sustentáve­l e a rentabiliz­ação dos investimen­tos do Estado e dos investidor­es privados, conducente­s à melhoria do bem-estar das populações e a qualificaç­ão e a valorizaçã­o do capital humano.

Apesar de existir um conjunto de constrangi­mentos, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil garantiu que o Executivo, em conjunto com o empresaria­do nacional, organizaçõ­es não governamen­tais e cidadãos, trabalha em prol da resolução dos problemas identifica­dos e do empenho individual ou colectivo na execução das tarefas. “Está aqui uma razão adicional para a discussão participat­iva, a aprovação e a implementa­ção de uma política nacional da qualidade”, sublinhou.

Frederico Cardoso defendeu o desenvolvi­mento de um comércio internacio­nal mais globalizad­o e competitiv­o e exigido pelos países da região, com sistemas e infra-estruturas da qualidade e modernos, solidament­e instituído­s e com regras claras, tanto para proteger os direitos legítimos do país quando importa, como assegurar a aceitação no exterior dos seus produtos, quando se exporta.

Licenciame­nto

O Instituto Angolano de Acreditaçã­o (IAAC) licenciou

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola