Comissão eleitoral detecta anomalias
A Comissão Nacional Eleitoral da União Nacional dos Artistas e Compositores - Sociedade de Autores (UNACSA) detectou várias irregularidades na maioria das províncias, razão pela qual apenas os associados de Luanda e Cabinda vão exercer o direito de voto.
A informação foi avançada ontem por uma fonte do Jornal de Angola, que garantiu que a comissão eleitoral, coordenada por António de Oliveira “Delon”, encontrou várias irregularidades no registo de eleitores na maioria das províncias, como a existência de associados “fantasmas” inseridos nas listas apresentadas e que não constam na base de dados central da instituição, registo de membros que não pagaram as quotas e recibos de pagamento forjados.
A fonte do Jornal de Angola adiantou que um grupo de artistas subscreveu um abaixo assinado, para protestar a inclusão de nomes de potenciais eleitores que não são membros da UNAC.
Para além do coordenador António de Oliveira, a comissão eleitoral integra Ricardina de Carvalho, como vice-presidente, Carlos Baptista, secretário, Chico Madne e Eugénio Diquindo, vogais, que trabalharam em Luanda, Malanje, Cabinda, Benguela e Huambo, no sentido de aferirem a legalidade dos cadernos eleitorais.
Hoje, às 10 horas, a comissão realiza uma conferência de imprensa, na sala de reuniões das antigas instalações do Ministério da Cultura, em Luanda, no Largo António Jacinto, para dar a conhecer todos os passos e condições do processo eleitoral.
Concorrem à presidência da UNAC-SA, os músicos Zeca Moreno, líder da lista A, e Belmiro Carlos, pela lista B. A campanha dos candidatos decorre a nível nacional, tendo ambos já trabalhado em Luanda, Cabinda, Malanje e Benguela.